Homem branco utiliza o computador. Na tela, uma imagem de águia em um programa de imagens. Parece estar em uma aceleradora.

Foto: StartupStockPhotos/Pixabay

Ao analisar seu projeto, o empreendedor deve conhecer as diferentes opções para entender qual mais se relaciona com seu negócio

Cercado de nuances, o mercado de startups envolve diferentes aspectos e etapas. Desde a concepção, passando pela validação do negócio, chegada de investimentos e outros, ter um acompanhamento pode ser o diferencial para o sucesso. Com a popularização do mercado, dois conceitos passaram a fazer parte do vocabulário de quem atua nesse segmento: aceleradoras incubadoras.

Aceleradoras de negócios são empresas que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de um empreendimento. Já as incubadoras são instituições que auxiliam micro e pequenas empresas, recentes ou em operação, que tenham como principal característica a oferta de produtos e serviços no mercado com significativo grau de inovação.

No caso das aceleradoras, elas se responsabilizam por investir financeiramente e contribuir para o estabelecimento de negócios embrionários.  As incubadoras oferecem suporte técnico, gerencial e formação complementar ao empreendedor, facilitando o processo de inovação e acesso a novas tecnologias nos pequenos negócios.

Segundo a administradora Marília Diniz*, o modelo é usado no universo das startups, em que empreendedores buscam tirar do papel ideias inovadoras, apropriam-se da tecnologia e que têm potencial de serem escaláveis.

A administradora explica que o empreendedor deve analisar seu negócio e conhecer as incubadoras e aceleradoras para quais pode aplicar e que combinam com seu projeto. “A aceleradora tem mais foco em mercado (vendas), e as incubadoras têm foco em pesquisa. O empreendedor deve analisar o problema que está tentando resolver e validá-lo com o maior número de clientes possível, para depois buscar desenvolver a solução proposta.”

Incubadoras

  • Apoiam pequenas empresas de acordo com alguma necessidade governamental ou regional;
  • Precisam de plano de negócio mais estruturado;
  • Baseiam-se no modelo tradicional de consultoria.

Aceleradoras

  • Não focam em necessidade prévia, mas em empresas que tenham o potencial para crescerem rápido;
  • Apostam em boas ideias, sem necessidade de burocracia;
  • São geridas por empreendedores ou investidores experientes;
  • Fazem a organização com sessões de mentoring;

Cada aceleradora tem seu processo de seleção de startups, afirma Marília. Ela conta que normalmente as inscrições são realizadas pela internet. “É importante que o candidato observe a tese ‘linha de trabalho’ da aceleradora, evitando candidatar-se para aceleradoras que não tem fit (não combina) com o segmento ou o momento atual do negócio.”

Já as incubadoras favorecem o empreendedorismo em áreas como gestão empresarial e tecnológica, comercialização de produtos e serviços, contabilidade, marketing, assistência jurídica, captação de recursos, contratos com financiadores, engenharia de produção e propriedade intelectual.

*Marília Diniz é analista técnica do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae/CE)

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