FORTALEZA, CE, BRASIL 25-03-2014: Alunos da Associação Boca do Golfinho, vão para aula de surfe no Serviluz. Associação Boca do Golfinho, no bairro Serviluz, tem iniciativas que promovem a cultura de paz entre os jovens da capital. (Foto: Edimar Soares/O POVO)

Alunos da Associação Boca do Golfinho. (Foto: Edimar Soares/O POVO)

Em meio às dificuldades e vulnerabilidade social que a juventude da comunidade do bairro Cais do Porto, a Associação Boca do Golfinho, criada há 10 anos, oferece oportunidades de inclusão social para juventude do Serviluz por meio do esporte. O projeto, que atende 120 crianças, contava com o apoio de um fornecedor de alimentos, porém não poderá contar mais com essa ajuda no momento, e por isso a associação pede doações de alimentos não perecíveis para continuar com suas ações.

De acordo com Carlos Alexandre, professor e um dos idealizadores dos projetos sociais, as crianças passam o dia todo na associação e fazem muito esforço físico devido a prática de esportes como capoeira e surfe. “A alimentação das crianças é fundamental para que elas possam continuar as atividades do projeto de forma saudável”, afirma.

A associação é mantida com a ajuda de doações e oferece uma refeição diária para as crianças, muitas vezes a única do dia delas. O projeto social oferece aulas de música, educação ambiental, inglês, aulas da capoeira, surf e reforço escolar. As doações podem ser feitas na sede da associação localizada na rua Vereador José Monteiro, 565 – Serviluz. Além de alimentos não perecíveis, o projeto social recebe doações de livros para compor a única biblioteca do local.

Bairro Serviluz

A comunidade do Titanzinho, que vive no bairro Cais do Porto, também conhecido por Serviluz, possui um dos piores índices de desenvolvimento humano (Idh) dos bairros de Fortaleza, ocupando a 93º posição do total de 119 bairros. Os dados sobre a violência,e a baixa escolaridade contrastam com a beleza da praia, que facilmente pode ser considerada uma das mais lindas da cidade. O nome Titanzinho foi inspirado por conta dos nomes das máquinas que eram usadas na construção do paredão no Porto do Mucuripe, chamadas “Titan”.

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Natália Fonteles

Jornalista, apaixonada por boas histórias, viagens e esportes radicais. Siga me nas redes sociais: @mochilaradical e @oceanicos_ce

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