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Peguei uma turma de meninos da comunidade Boca do Forno descendo do barco, depois de atravessar o rio Jaguaribe,  na sede do município de Itaiçaba. Queria saber quais dificuldades se acresceram à vida deles com as enchentes.

Atravessar de barco para uma menina de10 anos, na quinta série, que se dispôs a responder as minhas perguntas, não era o pior: “Quase todo ano tem isso, diz ela”, sem resignação, mas também sem drama.

Vocês terão algum prejuízo?, pergunto. E ela: “Vamos ficar sem as férias de julho”. Mas, e no ensino?, insisto. “As aulas a gente recupera, mas é ruim ficar sem férias.

Pergunto o nome dela. “É muito difícil, deixe que eu escrevo”. Pegou minha caneta e meu bloco de anotações e escreveu com letra caprichada: Geyza Mirna Ferreira Lima.

Ali em cima, em foto minha, a Geyza anotando o nome dela no meu bloco.

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