Vou iniciar uma nova seção neste blog intitulada “Fortaleza, terra de ninguém”, para mostrar alguns absurdos que acontecem em nossa urbe.
A ocupação desrespeitosa do espaço público sem que nenhuma autoridade tome providência.
Aqui, público, é sinônmino de “não é de niguém, e eu faço o que quero”. Quando público, deveria ser sinônimo “de todos”, portanto de uso coletivo, algo que tem de ser respeitado.
Vou também publicar colaborações que os eventuais leitores queiram enviar.
Para começar, mostro a ocupação do espaço público, o caminhão para folgadamente na av. Desembargados Moreira, atrapalhando o trânsito, em construção na esquina com a rua Torres Câmara. A foto foi feita no sábado [20/6/2009].
Com certeza, mais absurdos vão acontecer no local, sob o olha sempre benevolente das “autoridades”.
Mestre, faça um Google Maps disso. Dá pra botar as fotos, mostrando a Terra de Ninguém. Vou dar uma aula disso nesta terça.
Caro plínio
A idéia vem em boa hora. Sou solidário com sua indignação e aponto mais um exemplo de abuso: basta passar na Santos Dumont, esquina com Desembargador Moreira, em torno das 17h30min. O exemplo de falta de cidadania ocorre em frente a um banco. Trânsito intenso, próprio do horário, e, diariamente, um carro forte estaciona naquela artéria, resultado: um enorme e irritante engarrafamento.
Tudo bem. Existe uma lei que ampara os veículos transportadores de valores, mas não se justifica: o estacionamento do banco fica completamente vazio no horário.
Fica a pergunta: Por que utilizar a prerrogativa legal e incomodar o direito de ir e vir das pessoas, se existe outra alternativa, no caso, o estacionamento?
É boa iniciativa. Poderia ser iniciada também uma campanha para restringir circulação de caminhões. Eles param onde querem, na hora que querem, pelo tempo que querem. É como se caminhão não fosse obrigado a seguir leis de trânsito e normas de estacionamento. O mesmo se dá com ônibus de turismo. Outra coisa: em Fortaleza, criou-se a cultura de que, estando com o pisca-aleta ligado, pode-se parar onde quiser.
A malha viária e a capacidade de guiar um veículo nesta cidade são equiparáveis. Ou seja tem mais buraco e pessoas incapazes do que asfalto e pessoas aptas a guiar corretamente.
Prinio
É comum lojas e/ou estabelecimentos comerciais se apossarem de áreas públicas delimitando-as como sendo estacionamento privativo de seus clientes. Isso ocorre em toda área nervosa central e comercial da Aldeota. Exemplos? Se vc me indicar um email que possa enviar lhe fartarei de fotos, mas aqui vai alguns locais. Há uma área recuada para estacionamento que fica no leito da Rua Costa Barros na esquina com a José Lourenço. São várias lojas comerciais uma ao lado da outra que disfrutam de um corredor para estacionamento. Essas lojas se uniram e passaram correntes se apossando dessa área. Outro exemplo é a Loja Casa Blanca que tem duas frentes. Uma para a Barbosa de Freitas e outra para a Des. Moreira. Também se apossou da área de estacionamento. Rua Torres Camara lado direito antes do cruzamento com a Leonardo Mota é outro exemplo.
Gostaria de deixar uma sugestão irônica se não fosse crítica a essas pessoas que se apossam de coisas públicas e depois atiram pedras em deputados corruptos. Que a prefeitura incorpore essa área “invadida” nos respectivos imóveis e recalcule o IPTU para 2010. Depois cobre os atrasados retroativo há 5 anos como permite a lei. Aí está feito o nó pra ninguem desatar.
Prezado Plinio,
É uma prática corriqueira e absurda em nossa cidade. Outro fato gravíssimo e que nossa estimada AMC disse que organizaria é o estacionamento de caminhões para descarregar mercadorias, por exemplo bebidas na frente de bares, restaurantes, etc, em horário incompatível, ou seja, eles escolhem a dedo o horário de maior fluxo de carros. Ora, onde estão os técnicos da autarquia que não disciplinaram os horários de carga e descarga de Fortaleza com placas informativas. A mesma situação é o caminhão da foto, onde o mais grave fica por conta da “sinalização: uma lata!
Caso ocorresse um acidente, de proporções como ficaria, responsabilizar quem?
Fico grata ao saber que o povo fortalezense é sensível a tanto descaso nessa terra, confesso que dói ver tanta falta de educação, tanta falta de respeito consigo e com o outro. Dirigir nessa cidade é uma Missão quase Impossivel,a troco de nada se xinga, se quase mata, tamanha a intolerância que esse povo que horas se nomeia de POVO DO HUMOUR, e que diante de situações minimas, um semáfora que abre e não se sai voando, se escuta grosseiras incomodas, horas um povo que não sabe onde por o seu próprio lixo, horas um povo que não respeito ele próprio, lamentável uma cidade que tem tudo prá ser linda, bela e não é respeitada não tão somente por seus gestores, mas também pelo seu povo, Protesto diante de tanto descaso com o que é público e o que é nosso.