A CALÇADA É DO CARRO
À esquerda, uma camionteta parada há vários dias sobre a calçada. À direita, uma oficina invade a calçada para usá-la como extensão de sua propriedade. O negócio acontece ali, na rua João Cordeiro, na esquina com a av. Antônio Sales.
A propósito, a av. Antônio Sales é o exemplo mais acabado do festival de desrepeito às normas de trânsito e de civilidade urbana. As calçadas foram inteiramente privatizadas pelas oficinas e outros tipos de comércio que proliferam em quase toda a sua extensão.
Eu ainda não tive tempo de fotografar tudo o que acontece por ali, pois, certamente, vou precisar de um dia inteiro.
A propósito, o leitor “Biigode Branco” deixou, em um dos posts abaixo, sugestão “irônica se não fosse crítica a essas pessoas que se apossam de coisas públicas e depois atiram pedras em deputados corruptos”.
Ele propõe que a prefeiture passe a considerar a área invadida por comerciantes e particulares para considerá-la no cáclulo do IPTU, cobrando “os atrasados retroativo há 5 anos como permite a lei”. Justo, justíssimo!
Obrigado pelo espaço dado à minha sugestão.
Não concordo com a sugestão do Bigode Branco. Acho que a prefeitura deveria desocupar as calçadas e multar os ocupantes. Se cobrar IPTU, valida a ocupação. E, em breve, todos “comprarão” calçadas.