Coordenei uma bancada de entrevistadoras: Daniela Nogueira e Yanna Guimãres [repórteres do O POVO], Regina Ribeiro [editora das Edições Demócrito Rocha] e Débora Soares [TV O POVO].
Uma palinha do texto de Ana Mary:
«Adísia Sá caminha para os 80 anos, em novembro próximo, com a disposição inabalável. Ainda traz, da mocidade, o gosto pelo vinho do Porto, pelo jornalismo e, principalmente, pela vida. Leitora de Aristóteles, Maquiavel e Santo Agostinho, para citar os de cabeceira, escreve, dia a dia, sua própria filosofia. “Não há vida após a morte. Daí porque a missão do ser humano é a missão histórica”, ensina.
Ainda nos bastidores, em meio ao vaivém de abraços, a jornalista aproveita para pautar a entrevista. Na conversa prévia, microfones ainda desligados, oferece assuntos: se confessa torcedora do Fortaleza, deixa a porta da vida privada só encostada, pede que perguntem sobre o novo livro que escreve com o psiquiatra Cleto Pontes, “Três Mulheres no Divã de Freud”, com prefácio de Ana Miranda.»
Amanhã [terça-feira, 22/9] será a vez do ex-ministro José Dirceu ser sabatinado, às 11h, no projeto “Grandes Nomes” da rádio O POVO CBN – AM 1010.
Aprendí, nos eventuais contatos mantidos com a profª. Adísia Sá na ABO-CE, a admirar esta “pequena notável” pelas lições de cidadania ministradas em diversas oportunidades. Já a havia presenteado, certa feita, com um livro do saudoso padre cearense Antônio Vieira (O Jumento Nosso Irmão)intitulado “EU E OUTROS” em que descreve perfís de personalidades. O texto sobre Adísia revela uma história de vida marcada pela coerência e determinação. Quem quiser beber na fonte da sabedoria, ouça, diariamente o “papo” inteligente travado entre ela e a esplêndiada figura humana que é o Nonato Albuquerque.