Segue abaixo seleção de livros e portais sobre jornalismo impresso, jornalismo online e outros temas de interesse da profissão.
Sugiro, a quem se interessar por algum livro baixar o arquivo e guardá-lo em outra mídia ou no disco rígido do computador. Muitas vezes, o link se quebra ou a página é retirada do ar e aquele livro que você queria consultar se perde.
Os livros e portais
> Minimanual do Jornalismo Humanizado: “Violência contra a Mulher”, Pessoas com deficiência” e “Racismo”. Organizado pelo portal Think Olga.
> Dicionário do assessor de imprensa. Do grupo Comunique-se, o livro reúne expressões utilizadas por profissionais da área.
> Manual de Direito Penal para jornalistas. Edição: Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) e Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).
> Guia mídia e direitos humanos. Edição: Coletivo Intervozes, Fórum de Juventudes do Rio e o Fórum Social de Manguinhos.
> Ferramentas digitais para jornalistas(segunda edição), de Sandra Crucianelli, edição Knight Center.
> Manual de Verificação – Como conferir conteúdo produzido por internautas.
> Revista customizada – O jornalismo a serviço das fontes, de Andréa Fischer. Segundo a editora Combook, é o primeiro livro sobre o assunto publicado no Brasil.
> Portal Interamericano de Jornalismo Científico: tem o objetivo de contribuir para o fortalecimento do jornalismo científico.
> Scielo: portal com livros de editoras universitárias que podem ser baixados gratuitamente
> Veduca: portal com vídeo-aulas gratuitas das principais universidades do mundo, com legendas em português.
> Domínio Público, site do Ministério da Educação em que se pode baixar livros nas mais diversas áreas, incluindo literatura e sobre educação.
> Curso Online de Jornalismo Científico, desenvolvido pela Federação Mundial dos Jornalistas Científicose pela Rede de Ciência e Desenvolvimento. Pode ser feito a qualquer momento via Internet.
> Guia para Jornalistas 2011 – Câmara dos Deputados. Telefones, endereços e outros contatos da Câmara Federal.
> O Estado e as comunicações no Brasil. De Octavio Penna Pieranti, o livro apresenta histórico da relação entre Estado e as comunicações entre a década de 1930 até a realização da Confecom de 2009.
> Cobertura do Tráfico de Drogas e do Crime Organizado na América Latina e no Caribe. Vários autores, com artigos de jornalistas e estudiosos do assunto. (Em espanhol ou inglês)
> Lauro César Muniz solta o verbo. Um dos mais conhecidos autores de novela do país fala de seu trabalho. Na Coleção Aplauso outras biografias de artistas, dramaturgos e cineastas, além de roteiros de cinema, peças – e história de várias emissoras de TV.
> Manual de Jornalismo Investigativo. Publicação da Fundação Konrak Adenauer para países africanos.
> Vitrine e vidraça – Crítica de mídia e qualidade no Jornalismo. Rogério Chritofoletti (organizador).
> Mídias Sociais: Tendências, perspectivas e reflexões (produção colaborativa): busca sintetizar os conhecimentos sobre a área.
> Glossário Eleitoral Brasileiro, preparado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
> Como escrever para a Web, de Guilhermo Franco. O livro tem exemplos práticos de como escrever textos online; reafirma a necessidade do lead, mas afirma que a ordem direta – usada nos impressos – não tem a mesma validade para a escrita na internet.
> Jornalismo 2.0 – Como sobreviver e prosperar, de Mark Briggs. Um passo a passo para a edição de fotos, operação de equipamentos eletrônicos e montagem de blogs.
> Tudo o que você precisa saber sobre o Twitter, de Juliano Spyer. Manual prático para orientar quem quer se iniciar ou usar recursos avançados do Twitter.
> Glossário de termos científicos, Organizado pelos estudantes de Comunicação da Univali [Universidade do Vale do Itajaí, SC]. Útil para jornalistas e estudantes que têm de produzir matérias científicas.
> Assessoria de Imprensa – Como fazer, de Rivaldo Chinem. Além da análise sobre o trabalho de assessores e assessorias o livro destaca aspectos práticos e apresenta sugestões de como exercer a profissão.
> Cultura da interface – Como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar, de Steven Johnson. O livro procura fazer uma ligação entre tecnologia e arte. Mostra como as interfaces, botões, figuras e palavras com os quais o internauta interage e controla as informações, interferem na vida cotidiana.
> Jornalismo digital de terceira geração, de Suzana Barbosa (Org.). Artigos apresentados nas “Jornadas jornalismo on-line 2005: aspectos e tendências”, no mês de novembro de 2005, na Universidade da Beira Interior, Covilhã (Portugal).
> Realidade origami jornalismo e realidade, de Ronelli Aragão. O livro se dispõe a “desvendar seu caráter mítico no que diz respeito à verdade jornalística. Aquela que até então, se entende como sendo a pedra de toque do jornalismo, em tomo da qual giram conceitos como objetividade, neutralidade e imparcialidade”.
> O segredo da pirâmide – para uma teoria marxista do jornalismo, de Adelmo Genro Filho. O livro, publicado em 1987, tornou-se um clássico do jornalismo (clique no item “Bibliografia publicada” e busque pelo título do livro).
> El arte de dibujar, con palabras, a uma persona [Como escrever um perfil, em espanhol], de Danilo Moreno Hernández. Resultado de uma oficina da Fundação Nuevo Periodismo, com Lee Anderson e 16 jornalistas da América Latina, quando se estudou como fazer um perfil.
> A estética simbolista nas páginas do jornal O Pão, de Luciana Brito
> O pão (1892-1896): veículo de divulgação literária e instrumento de intervenção na realidade social cearense, de Luciana Brito. “O Pão” era o jornal da Padaria Espiritual, movimento literário do Ceará, no fim do século XIX que se tornou conhecido em todo o país. Alguns autores afirmam que a Padaria Espiritual antecipou alguns elementos da Semana de Arte Moderna de 1922. Vale a pena ler o Estatuto da Padaria Espiritual.
> Manual do repórter de Polícia, de Marco Antonio Zanfra. É um dicionário que explica termos jurídicos, desvenda artigos do código penal, fala sobre armas, sobre ética. É dirigido a repórteres de polícia, mas é de valia para todos os jornalistas.
> Cartilha de Redação Web, de Bruno Rodrigues. Adotada pelas instituições públicas, mas traz orientações que serve para o público em geral.
> A língua de Eulália, de Marcos Bagno. Procura mostrar que o uso de uma linguagem “diferente”, nem sempre pode ser considerado “erro de português”. O modo como as pessoas falam pode ser explicado por algumas ciências como a linguística, a história e a sociologia (1997).
> Jornalismo em tempos de censura, ameaças e violência. (Em espanhol). Resume experiências de cobertura do tráfico de drogas e da violência na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Compilado pela jornalista chilena Mónica Medel, em seminário sobre o assunto na Universidade do Texas, em março de 2010.
> Mais de duzentos livros (mais de 100 em português). Sobre mídias sociais, comunicação e Web 2.0.
> O jornal e o livro, de Machado de Assis. Texto no qual o escritor defende a superioridade do jornal frente ao livro, prevendo o “extermínio” deste.
> A investigação a partir de histórias – Um manual para jornalistas investigativo. Autor: Mark Lee Hunter, em publicação da Unesco (em português).
> O jornalismo dos anos 90. O livro de Luís Nassif aborda casos de erro da mídia.
> Manual de jornalismo de dados. Versão traduzida e ampliada do Data Journalism Handbook. A tradução para português ficou sob responsabilidade da Abraji e foi coordenada pelo jornalista Tiago Mali, que trabalhou ao longo de 2013 com 26 voluntários para chegar ao resultado final.
> Explorando dados do petróleo – Um guia para repórteres. Tradução de um guia da organização alemã Open Oil para o português, coordenada pelo diretor da Abraji Paulo Oliveira. Ele passou uma temporada em Moçambique em 2014, coordenando uma mentoria em Jornalismo Especializado em Desenvolvimento Econômico com ênfase no setor de gás e petróleo.
> Lei de Acesso a Informações: o que você precisa saber. Produzido pela Abraji com financiamento do Programa Internacional para Desenvolvimento da Comunicação da UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Comunicação e Cultura).
> Manual de segurança para cobertura de protestos. O guia foi elaborado a partir de entrevistas com repórteres agredidos, presos ou hostilizados durante os protestos que tomaram as ruas a partir de junho de 2013. O material também compila recomendações de diversos manuais internacionais para situações de passeatas e manifestações.
> A investigação a partir de histórias: um manual para jornalistas investigativos. Versão em português do livro “Story-Based Inquiry”, editado pela Unesco. O autor, Mark Lee Hunter, acredita no uso do jornalismo investigativo para também buscar “elementos replicáveis do sucesso, ou as melhores práticas”.
> Tráfico de pessoas em pauta – Guia para jornalistas sobre enfrentamento. Publicação da ONG Repórter Brasil que pretende contribuir para ampliar e qualificar a cobertura jornalística sobre a temática, auxiliando os profissionais de comunicação a abordarem de forma mais aprofundada o tráfico de pessoas, buscando entender os problemas e seus contextos e evitando sensacionalismos, estereótipos, preconceitos e mitos.
> Manual de verificação. Versão em Português do Verification Handbook, do European Journalism Centre. É voltado para jornalistas que têm de usar informações geradas por usuários – especialmente em redes sociais – em situações de emergência. A tradução para português foi conduzida pela agência Paradox Zero, com a colaboração de Luísa Ferreira, Moreno Osório e Paulo Rebêlo.
> Um novo ecossistema informativo – Como a fragmentação está moldando a forma pela qual produzimos e consumimos notícias. Ricardo Gandour (publicado pelo Centro Knight para Jornalismo nas Américas).
Só para ampliar, já há algum tempo existe a BTDT, biblioteca digital de teses e dissertaçãoes, lá é possível encontrar textos integrais de trabalhos de conclusão de cursos acadêmicos de diversas instituições brasil afora. esse sistema também é ligado a um sistema internacional.
para acessar é só ir em http://www.bdtd.ibict.br
Excelente incentivo à pesquisa!
Quero destacar que está na lista de livros para download gratuito “O que é o virtual?” – de Pierre Lévy. Estou fascinada com a reflexão do filósofo sobre a virtualidade, a desterritorialização e a conectividade no século 21! Confira o trecho reflexivo dialogando com outros teóricos:
“O virtual possui uma plena realidade, enquanto virtual.”
Gilles Deleuze, Difference e répétion.
Boas leituras!