Depois do caso da “cerca israelense”, fiquei sabendo, por matéria publicada no O POVO, que também é proibido o uso de plantas espinhosas nas calçadas.
Segundo disse Mércia Albuquerque, chefe do distrito de Meio Ambiente da Secretaria Executiva Regional [SER II], qualquer equipamento que cause riscos às pessoas não pode ser colocado em espaços públicos, incluindo as tais plantas.
“A calçada, mesmo sendo de passeio publico, é de responsabilidade do proprietário. Se ocorrer algum acidente no local, quem responde é o proprietário”.
No entanto, a responsabilidade pela fiscalização é da Prefeitura, portanto, para contribuir com o poder público, aqui vão dois exemplos: a primeira foto uma casa, a segunda um prédio. Essa planta que se vê, em formato de espada, termina em um espinho duro e pontiagudo, capaz de causar um grande estrago no corpo de quem esbarrar com ele.
A casa e o prédio ficam entre os números 2000 e 2400 da rua Professor Dias da Rocha [Aldeota ou adjacências].
São apenas dois exemplos das dezenas que podem ser vistas somente nesta rua. Centenas e centenas de cercas perigososas nas calçadas, que existem em toda a cidade, pondo em risco a segurança dos pedestres. Que tal os fiscais de Prefeitura, de vez em quando, darem uma voltinha pela cidade?
É a Fortaleza, terra de ninguém.
Prezado jornalista Plínio Bortolloti,
Vendo esse seu comentário sobre vegetação, não posso deixar de pensar nos 1.500ha que temos em pleno coração de Fortaleza, os quais, ao contrário, só nos fazem bem! Estou me referindo, obviamente, ao Parque Ecológico do Cocó. Mas, surpreende verificar que o parque completa 20 anos em 2009, e ninguém se deu conta! Com efeito, o parque foi criado em 1999 pelo ex-governador Tasso Jereissati, que atendeu aos apelos de um largo movimento social e popular, atuante durante 5 longos anos. E, não posso deixar de dizer: o ex-governador deu um grande presente à cidade!
No entanto, apesar da importância do Cocó, que faz inclusive a “diferença” entre Fortaleza e as demais cidades do Nordeste, dá uma tristeza danada a ausência da celebração…
O jornal O POVO foi fundamental nesse processo de criação do Parque do Cocó! Então, prezado jornalista Plínio Bertolotti, com essas avaliações, o que quero realmente é fazer uma proposta, talvez na verdade, uma solicitação: será que O POVO não poderia presentear (mais uma vez) Fortaleza, fazendo uma festa para celebrar os 20 anos do Parque do Cocó?
Fica aí a minha sugestão! Se ela for aceita, coloco-me às ordens para auxiliar na preparação, como for possível.
Cordialmente,
Vanda Claudino Sales
Ambientalista e Professora da UFC
O jornal O POVO sempre foi tão capaz de produzir “ondas” na cidade! Na
temática ambiental, sempre foi vanguarda! No reconhecimento da importância
dos movimentos sociais, sempre foi célere e inclusive, “cobrador”. Com
esse arrazoado, o que venho propor é que o jornal “compre” e organize uma
celebração dos 20 anos do Parque Ecológico do Cocó!! Pois, o parque é da
cidade e, por extensão, do Ceará, levando a imensidão de Fortaleza no
contexto do estado. Todos se sentiriam integrantes! Todos se sentiriam
participantes! Todos poderão estar no mesmo palanque! A idéia que tive era
celebrar os 20 anos do Parque Estadual do Cocó no Parque Municipal do
Cocó, que inclusive, está precisando de ser revitalizado. O Cocó é
Fortaleza, e o Fortaleza está precisando, sim, passar por uma
revitalização urgente e imediata!
Você, que sempre nos ouviu e inclusive nos atendeu em momentos complicados
da vida local, será que poderia refletir sobre essa sugestão? Não vejo
ninguém, nem qualquer outra instituição, capaz o fazer, e com competência.
Eu tenho uma viagem prevista para a Flórida no dia 13 de dezembro, mas,
não poderia viajar sem tentar encaminhar, de alguma forma, esse encontro,
que pode ser de paz, que pode ser ENCONTRO mesmo, de todos os cearenses,
de todos os fortalezenses, de toda a nossa sociedade, se algo pudermos
organizar. Até a viagem poderia ter data alterada, em sendo necessário, em
tendo razão de ser.
Peço desculpas e agradeço bastante a atenção dispensada, enquanto
coloco-me ao seu dispor para quaisquer outros esclarecimentos,
Atenciosamente,
Vanda Claudino Sales
Professora do Departamento de Geografia da UFC e ambientalista