Quixeramobim, no meu trajeto, seria apenas uma parada na Ceara Designer, de Rabêlo [veja post abaixo], mas dei uma volta pela cidade: suas praças bem arrumadas, prédios antigos – e resolvi ficar um dia. Não me arrependi.
Quixeramobim tem outras coisas para serem vistas, além das que aqui anotei, como um sítito com inscrições rupestres, por exemplo.
O problema é a pequena divulgação das belezas históricas, culturais e naturais que estão por todo o estado. Eu viajo com o Guia 4 Rodas – e Quixeramobim nem mesmo é citado. Sobre Quixadá, duas ou três linhas em a indicação de um único restaurante, por exemplo.
É certo que as cidades não estão bem preparadas para receber visitantes, mas mesmo nesta situação é possível descobrir várias coisas interessantes. Tem de fazer igual ao bispo Macedo que manda seus pastores: “Peçam, não tenham vergonha de pedir, peçam de novo [o dinheiro dos fiéis]”. Neste caso é: “Pergunte, não tenha vergonha, pergunte de novo”, sempre haverá alguém para dar informação.
Tenho convicção que uma boa divulgação aumentaria o fluxo de visitantes internos [e até de outras estados ou países] ao interior. Falo em “visitas” porque se falar em “turismo”, meu amigo Hélio Rôla vai me puxar a orelha – e eu posso perder o ilustrador deste blog.
Em Quixeramobim fiquei no Veredas do Sertão, um hotel novo e de muito boa qualidade, poderia estar em qualquer cidade do mundo. Rua Rafael Pordeus, 299 – Centro. Tel. (88) 3441 4745. Diárias: R$ 71,00 [individual] R$ 95,00 [casal].
Plínio, penso que você já abriu, mas por via das dúvidas, estou lhe avisando que mandei um relato sobre o Juazeiro/Joaseiro. Espero que ache interessante, e que lhe seja útil.
Agradeço, Danúzio.
Abraço,
Plínio
Estive por cerca de 3 horas em Quixeramobim e fiquei com ótima impressão da cidade.
Pareceu-me mais organizada e receptiva do que Quixadá.
Não deu tempo, mas eu iria sugerir uma pousada muito boa por lá, nível de atendimento bem superior à média dos hotéis de Quixadá.
Ao chegar em Juazeiro, Plínio, você se deparar com algum membro da família Pinho (eles estão pelo Crato, também) saiba que minha esposa, muito provavelmente, é parente dele…
Feliz cada novo dia…
Fiz o Internato Médico durante o segundo semestre de 1968, no Hospital Regional de Quixeramobim, sob a supervisão dos médicos Luis Carlos Fontenele e Martinho Rodrigo (HC da UFC). No HRQ estudei e aprendi muito recebendo segura orientação dos médicos José Pontes Neto (um dos maiores cirurgiões que o Ceará já teve) e Antônio Machado. O pediatra e anestesia Laerson também passava muitas informações e conhecimentos para todos os Internos da minha turma de 1968: Peixinho, Joel, Valmir dos Santos, João Jorge e José Alves. A secretária Maria Perpétua cuidava também do setor administrativo do hospital, juntamente com as freiras que lá trabalhavam diuturnamente. Fico triste quando vejo o nome Hospital Pontes Neto ao lado de foto alegórica sem o menor sentido e em cores aberrantes. Muita falta de criatividade, de seriedade e de imaginação. Deveria ser apenas uma placa de bronze com o nome Hospital Regional de Quixeramobim Pontes Netos.
O Plínio merece os parabéns, não obstante não ser cearense e saber valorizar que a cidade de Quixeramobim detém o título de Centro Geográfico do Ceará, com um marco mostrando o local para os nativos e para os visitantes.
Olá professor Luciano,
Agradeço pela sua leitura e comentário. Este post faz parte de uma série que fiz em uma viagem pelo interior do Ceará, em 2010 (no link “Roteiro de férias), comentando alguns aspectos das cidades nas quais estive. A propósito, desde dezembro de 2010 sou um feliz e orgulhosos possuidor de um título de Cidadão Cearense, concedido pela Assembleia Legislativa.
Com um abraço,
Plínio