O vereador João Alfredo [Psol] está encabeçando um abaixo-assinado em defesa da lei municipal 9.502/2010 – que criou a Área de Relevante Interesse Ecológico das Dunas do Cocó.
A lei
O vereador informa que a lei foi aprovada no ano passado, na Câmara Municipal, “devido à mobilização dos movimentos sociais e ecológicos”, protegendo uma área verde de 15 hectares, na área urbana Fortaleza.
Segundo João Alfredo a área “está sendo ameaçada pela construção de um empreendimento imobiliário”. Mesmo assim, diz ele, o presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, desembargador Ernani Barreira, “atendendo aos interesses de empresários”, concedeu liminar cancelando os efeitos da lei.
Para o vereador, a luta pela proteção “começa com o ato simples”: assinar a petição em defesa da constitucionalidade da lei municipal.
O abaixo assinado será dirigido aos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará pedindo que a decisão do presidente Ernani Barreira seja modificada.
Para assinar a petição clique aqui.
Mais informações:
Laércio Avelino
laercio.avelino@gmail.com
João Alfredo
www.joaoalfredovereador.com.br
Os professores cearenses protestam contra a forma autoritária e desorganizada com que está sendo conduzido o concurso para professores do Estado. Primeiramente, a Cespe vem se notabilizando pela profusão de editais, não raras vezes, divulgados atrasados e que não esclarecem nada, senão confundem ainda mais. Que essa instituição respeite os professores cearenses.
Os professores não são joguetes para decisões incompetentes e de afogadilho. Que a Cespe tenha o mínimo de organização e consideração para informar o que irá acontecer a seguir no concurso – e não como agiu agora, comunicando os horários e turmas para a terceira fase às 19h do dia anterior ao início das atividades!
Depois, que a Cespe permita que os professores escolham as turmas e os locais que melhor lhes for conveniente. Isso pode ser feito com o mínimo de boa vontade e bom senso, atributos,que parece, faltam à referida entidade.
Muitos colegas, competentes professores, estão desistindo do concurso porque seus horários são incompatíveis com aqueles impostos arbitrariamente pela organizadora. Ora, quem vai perder com a eliminação desses professores é o Estado, que deixará de contar com profissionais de qualidade!
E há ainda uma questão de ética — o professor falta à aula na escola privada (deixando seus alunos sem ver conteúdo) para fazer um curso do Estado! Ué, mas o Estado não estava reclamando da falta dos professores? O curso, aliás, que sequer é remunerado.
Ou seja, o professor pode se “queimar” com seus colégio, nao recebe nada pelo curso e ainda pode não ser aprovado num concurso cuja remuneração é vergonhosa (pouco mais de r$ 600, 00 por 100 horas/aulas!).À noite, o tal curso termina 22:45! Cadê transporte? Segurança? Lembremos que boa parte das candidatas são mulheres, que muitas vezes são alvo preferenciais de criminosos
Esse concurso de professor do Estado se arrasta dede ano passado e agora, numa agonia, tudo foi apressado. Será a proximidade das eleições? Ou alguém tem dúvida que a presente seleção não será citada na campanha de Cid?
Que o governo do Estado e a Cespe tratam os professores com dignidade e respeito. Que seja dado, pelo menos, aos professores a opção de escolher os turnos e os locais dos cursos de capacitação.
Airton de Farias
Professor e Historiador