A postagem que fiz neste blog de um e-mail que recebi de Luis Ernesto Arruda Bezerra, rendeu vários comentários e pauta para a Rádio O POVO/CBN e matéria para O POVO, publicada hoje.

Luis Ernesto volta ao assunto sobre o proibição de estacionamento Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar com o texto que se segue:

«Estava ouvindo agora há pouco o programa do Nonato Albuquerque na Rádio O POVO/CBN, onde ele entrevistava o presidente da AMC e indagava sobre o estacionamento no entorno do Dragão do Mar.

Segundo o presidente da AMC, a medida foi tomada, de fato, (como já tinham mencionado nos comentários do post em seu blog), para coibir práticas de vendas de bebidas alcoólicas, drogas, impedir os carros de som e venda de lanches. Ainda segundo o presidente, a medida foi tomada depois de muito planejamento e discussões com os donos de bares, PMCE, Prefeitura e governo do Estado, o que tornou a área bem melhor, tranquila e etc.

Bem, continuo achando que usou-se “bala de canhão para matar formiga”, pois acredito que não é proibindo o estacionamento em torno de um centro cultural que coibe-se o tráfico de drogas, venda ilegal de bebidas entre outros.

Desculpe a insistência no assunto, mas é que existem coisas que só acontecem aqui em Fortaleza. Já morei em outras cidades como Recife e Washington DC e nunca vi esse tipo de coisa, dai a minha indignação.

Assim, a pergunta que não quer calar é: será que em todas as discussões antes de tomar a medida de proibir o estacionamento não questionou-se fechar o centro cultural e os bares e restaurantes do entorno? Sim, porque assim, também se resolveria o problema de tráfico de drogas, venda de bebidas entre outros.

Sei que a pergunta soa absurda, mas do jeito que a coisa vai, não me surpreenderá em nada que isso (ou coisa semelhante) venha a acontecer.»