[Veja abaixo explicações do secretário, 9/4/2010]

Reprodução integral de post do blog da Nonato Albuquerque, Gente de Mídia:

«Eu custei a acreditar mas quem me contou foi a própria Ian Gomes, testemunha da cena mais inusitada no programa Revista Povo-CBN, da última sexta feira. Ao entrevistar o secretário do Procon-Fortaleza, Ian ouviu João Ricardo simplesmente fazer piada de duplo sentido deixando-a, simplesmente, constrangida.

A apresentadora queria saber o que os clientes de uma agência de turismo tinham que fazer diante do cancelamento, sem nenhuma aviso, de um pacote de viagens para Nova Jerusalém, disse referindo-se a empresa Rolim-Tur.

“Pra começar, o nome dessa empresa é bastante sugestivo”, sendo interrompido pela aprsentadora, interessada na questão jurídica do caso. O que o senhor tem a dizer às vítimas da Rolim-Tur”, indagou de novo. Foi quando ouviu, constrangida, o representante do Ministério Público, em pleno ar, dizer:

– Em mim não, em você…»

[Para quem não é cearense: “rola” é um dos sinônimos do, digamos assim, órgão sexual masculino; “rolim”, portanto, seria o seu diminutivo. “Em mim não, em você…” – é uma resposta bem-humorada que se dá aos amigos quando  em uma conversa surge o  jogo de duplo sentido indicando que alguém levará…, bem você sabe o quê.] Veja nos comentários explicações de leitores mais interessantes do que a minha para o trocadilho do secretário do Procon.

Do secretário do Procon

Recebi ligação hoje [9/4/2010] do defensor público João Ricardo Franco Vieira, secretário executivo do Procon. Ele telefonou para pedir desculpas pelo modo como se dirigiu à apresentadora Ian Gomes, do programa Revista O POVO/CBN, conforme relatado acima.

“Não é do meu feitio fazer isso, faço questão de pedir desculpas”.  Foi uma coisa “atípica”, disse, informando que já pediu desculpas a Ian Gomes, a Nonato Albuquerque [autor do post original] e que também desculpa-se “com as pessoas que ouviram ou leram” sobre o assunto.

“Foi um momento infeliz que não vai se repetir”.

Comentário

Corajosa a declaração do defensor público João Ricardo. De fato, todos nós estamos sujeitos a dizer algo impróprio. A atitude dele demonstra que é uma pessoa digna.