Fábio Ivo Gomes, presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Ceará (Adpec), esteve hoje visitando O POVO.
Ele assumiu a presidência da entidade depois que a dirigente anterior, Mariana Lobo, foi nomeada Secretaria de Justiça do Estado.
O presidente disse que a Defensoria lançará duas campanhas este ano. A “Campanha sobre Infância e Juventude”, de caráter nacional, organizado pela Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), com lançamento previsto para 19/5/2011, e uma de caráter estadual, com o título “Deficiente Cidadão”.
Fábio Ivo estava acompanhado do assessor de Comunicação da Adepc, Marcelo Inácio de Sousa.
Jornalismo é outra espécie de defensoria pública.
Questões que considerar agora.
Que deve fazer um egresso da universidade e que se emprega num jornal ou revista ou televisão dirigido, como ocorre o mais das vezes, por empresário e assessores preocupados só com o lucro, como se estivera a vender laranjas?
Podem conciliar-se Jornalismo e o espírito vendilhão do comércio e dos ganhos?
Quanto de liberdade de imprensa e de opinião e de jornalismo crítico resta num país onde se permite a qualquer ser dono de múltiplas e múltiplas empresas na área de informação, não raro registradas em nome de falsos donos?
Quanto de liberdade de imprensa e de pensamento haverá num país assombrado pela miséria, a pobreza, o analfabetismo e onde as parcelas mais nobres da população mal se distinguem das mais pobres quanto à fala, os gostos, os modos e muitos poucos lêem?
Como afetam a imprensa escrita as novas tecnologias da informática e que futuro se lhe reserva?
É certo que é necessário o diploma para o exercício do jornalismo, como o é para a medicina e a contabilidade? Por quê? Devia-se exigir um também para poder escrever, filosofar, falar, reivindicar publicamente?