Do artista plástico Hélio Rôla, que matuta sobre os destinos do mundo nos matos da Lagoa Redonda, recebi texto e ilustração.

Intervenções autoritárias não podem consertar sociedades autoritárias

“Um relatório da OMS de 1962 dizia que depois de três mil anos antes de Jesus Cristo, a humanidade flutuava sobre três bilhões e oitocentos milhões de mortos empilhados nos campos de batalha do que chamamos, com orgulho, nossa história.

Existem atualmente seis e meio bilhões de humanos vivos: mais da metade desse número passaram, na história, pelas armas, em combate. Somos melhores do que os ratos. Tal dilúvio de corpos assusta. Sobre esse crescimento angustiante de cadáveres, construamos uma arca. Quem embarcar?” [Michel SerresLa Guerre Mondiale, Éditions Le Pommier, 2008]

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