A Mel diz que nunca fica como o gato da capa do livro, pois tem uma vidinha mansa (clique para ampliar)

Tenho o privilégio de ler todas as crônicas de Tércia Montenegro antes delas irem a lume, nas páginas do O POVO. Por uma gentileza, sou copiado no e-mail que ela envia à editoria de Opinião.

Por isso, seu livro Os espantos (Edições Demócrito Rocha) foi a oportunidade de ver as crônicas reunidas e observá-los na fôrma de um sólido conjunto:  dos sustos (alguns bons outros nem tanto) que nos surpreendem no cotidiano.

Deslocamento

As crônicas de Tércia, publicadas na editoria de Opinião, provocam uma espécie de “deslocamento” (por que não dizer “espanto”) no leitor habituado à sisudez  de assuntos como política, economia e outros temas “sérios”.

Oásis

Defronta-se o leitor, com uma espécie de oásis, e todo oásis é miragem. Deve pensar: erraram a editoria; depois observa o nome e a foto da autora: o que essa moça está fazendo aqui?, antes de continuar prazerosamente a leitura.

Mundo estranho

Mas isso deve ter sido no começo, agora o leitor está habituado a esperar por Tércia quinzenalmente, aquele momento que, no meio da aridez, o mundo lhe parecerá menos dificultoso, ainda que não menos estranho.

A propósito

Para vocês verem como os “espantos” são reais, leiam a crônica mais recente da Tércia, e vejam o que aconteceu com a carga de seus livros que vinha para o lançamento na Bienal: O predestinado.

 

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