Visitou hoje (1º/6/2013) O POVO o jornalista americano Gary Neeleman e sua mulher, Rose. O casal estava acompanhado do cineasta Wolney Oliveira.
UPI
Neeleman trabalhou no Brasil por vários períodos, a partir de 1954 – e até hoje mantém contato permanente com o país. Foi repórter na agência da notícias United Press International (UPI) e atuou em outros jornais americanos, como o Los Angeles Times e o Washington Post (onde está atualmente).
Soldados da borracha
Ele interessou-se pelo assunto “soldados da borracha” a partir de uma grande reportagem, assinada pela jornalista Ariadne Araújo, publicada no O POVO em 1998. Desde então passou a pesquisar sobre o assunto o que resultou em um livro pronto para ser publicado.
O exército esquecido
Assinado por Gary e Rose Neeleman, escrito em inglês (deverá ser traduzido para o português) o livro tem o título de “Rubber soldiers – The forgothen army that saved World War II” (algo como “Soldados de borracha – O exército esquecido que salvou a Segunda Guerra Mundial). A previsão é que a versão em inglês saia em, no máximo, nove meses. A publicação no país está sendo negociada com editoras brasileiras.
Nordestinos
Segundo Neeleman, o livro traz documentos inéditos, contando como os Estados Unidos recorreram ao Brasil para suprir a necessidade de borracha para a produção de guerra. E mostra as condições dramáticas em que trabalhavam as populações nordestinas (a maioria cearense), que atenderam a convocação do governo brasileiro para coletar látex na floresta Amazônica.
Curiosidade
Neelleman chegou ao Brasil pela primeira vez em 1954. Dois de seus filhos têm dupla cidadania (brasileira e americana), assim como vários de seus netos. Um de seus filhos brasileiros é David Neeleman, proprietário das companhias aéreas Jet Blue (americana) e da Azul (brasileira).
E VERGONHOSO DE VER QUE NO BRASIL SEMPRE E ASSIM TEM QUI VIM ALGUÉM DE FORA PRA RECONHECER NOSSA HISTÓRIA
MAIS DEPOIS QUE SE RECONHECE AI TODOS QUEREM DIZER FOI EU QUI FIZ
UMA HISTÓRIA TÃO BONITA PRA SI CONTAR MAIS PRA QUEM VIVEU O INFERNO E MELHOR NEM LEMBRAR SOL FILHA DE UM VALENTE GUERREIRO QUE NASCEU NA CIDADE DE JÁGUARUANA NO CEARÁ
EQUE NUCA TEVE A O OPORTUNIDADE DE REVER SEUS FAMILIARES DEIXADOS PRA TRAZ
MEU PAI MORREU AOS 83 ANOS O DINHEIRO QUE RESEBIA DA PENÇÃO DO SOLDADO DA BORRACHA NÃO DAVA PRA COMPRAR SUS REMEDIOS DEVIDO A TANTAS DE DIFICULDADE VIVIDA NA CELV MEU PAI TINHA UMA GRAVE DOENÇA RESPIRA TÓRIA CALSADA COM CERTEZA NA LUTA PELKA SERINGA CONTAVA MUITAS HISTÓRIAS SOBRE OS SERINGAIS ONDE TRABALHOU
AQUI DEIXO MINHA REVOLTA MINHA REVINDICAÇÃO SOBRE OS DIREITO DE PESSOAS QUE DEIXARAM SUAS FAMILIAS SUA TERRA PRA LUTAR POR UM PAÍS QUE O ABANDONOU NA HORA QUE MAIS PRECISOU