Afonso bate na porta e uma senhora abre as duas folhas, diz que demorou pois estava nos fundos – a casa deve ter cerca de 80 m de comprimento. Dona Socorro é simpática e falante, mostra comorgulho a casa em que ela mora há 41 anos, e faz tudo para mantê-la como era originalmente a construção de cerca de 200 anos. Ela via mostrando a casa, as peças antigas: mesa, relógio do século XVIII, garante, cadeiras.
A casa vai de uma rua a outra; Dona Socorro diz que fica “com raiva” dos moradores que descuidam da originalidade das construções ou “divide a casa em três”
A casa dela tem 42 portas e 24 cômodos, como ela gosta de frisar.
Peço para tirar a foto, ela se queixa que está com roupa de ficar em casa e de chinelos, mas concede, ficando semiescondida atrás da parta de entrada.
Quem está ao lado dela na foto é o historiador Altino Afonso Mederios, de quem falei post abaixo, que me conduziu pela história e pelas lendas de Icó. Veja mais sobre ele.
E eu vou dizer: não contei nem a metade das histórias de Icó e nem mostrei um décimo da beleza completa de seu casario [a falta que faz um fotógrafo de verdade].
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