FORTALEZA, CE, BRASIL, 10-06-2015: Coxinha de frango sem massa, da barraca de praia Santa Praia. Comes & Bebes - Coxinhas. (Foto: Sara Maia/O POVO)

Base alimentar de uma criança feliz, coxinha pode entrar na mira do Legislativo (Foto: Sara Maia/O POVO)

Alunos de escolas públicas e privadas de Fortaleza podem ter que dizer adeus aos risoles, pastéis, coxinhas e salgadinhos na hora da merenda. A partir de agosto, a Câmara Municipal começará a discutir projeto de lei que proíbe a venda de alimentos gordurosos e frituras em estabelecimentos do tipo em Fortaleza.

A proposta é do vereador Marcos Aurelio (PSD), e busca vetar a comercialização de “alimentos de baixo teor nutricional” nas cantinas e lanchonetes de escolas. Apresentada nesta semana, medida segue uma tendência em todo o País de ampliar a discussão sobre alimentação na rede de ensino.

Em junho deste ano, grandes empresas do ramo de bebidas – como a Coca Cola, Pepsi e a Ambev – se uniram em compromisso e pararam de vender refrigerantes em escolas com crianças com menos de 12 anos. A medida começa a ser aplicada em agosto.

Em alguns estados, como na Paraíba, já existem leis locais proibindo a venda de alguns produtos em escolas. Entidades de Nutrição tem apoiado as medidas, que levantam o velho debate: Quem deve decidir o que o que os filhos comem, Estado ou pais? Com a palavra, o leitor.

Tagged in:

About the Author

Carlos Mazza

Repórter do núcleo de Conjuntura do O POVO. Jornalismo de dados, reportagens investigativas, bastidores da política cearense. carlosmazza@opovo.com.br / Twitter: @ccmazza

View All Articles