Candidato à Prefeitura de Fortaleza, o deputado estadual Capitão Wagner (PR) falou pela primeira vez sobre a prisão de 44 policiais militares suspeitos de envolvimento na chacina da Messejana.

“Há estranheza de isso acontecer justamente agora no período eleitoral, porque muita gente falava nos bastidores que isso iria ocorrer justamente nas eleições”, afirmou. A entrevista foi concedida, ao vivo, ao editor-adjunto de Conjuntura Ítalo Coriolano na página do Facebook do O POVO Online. Assista ao vídeo.

Wagner disse esperar que “não haja nenhuma influência política junto ao Ministério Público (do Ceará) e da Justiça do Estado” e que acredita “muito” nesses órgãos para que as prisões não se tornem “fato político”.

Ele lembrou que as prisões são preventivas e que, durante esse tempo, os policiais e testemunhas estão sendo ouvidos. “Esperamos que ao final a Justiça tome a atitude correta para que os culpados sejam punidos no rigor da lei”.

O candidato também foi questionado sobre ação policial na manifestação contra o presidente Michel Temer (PMDB) da última quinta-feira, 7. Ele afirmou que “a única coisa que” viu foi “um policial usando spray de pimenta” e que não sabe o que ocasionou. Ele rebateu críticas de que excessos da PM teria sido por ordem sua.

“Eu não tenho qualquer ingerência na Polícia Militar (…). Se houve algum excesso, foi determinado por eles e não por mim”, referindo-se ao governador Camilo Santana (PT) e ao comandante da PM.

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Letícia Alves

Repórter de política do jornal O POVO. Política local e nacional, bastidores e reportagens investigativas. Para sugestão de pautas, entrar em contato pelo e-mail: leticiaalves@opovo.com.br

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