Wagner cobra plano de segurança para o Estado (Foto: Divulgação / AL-CE)

Em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Ceará na manhã desta quinta-feira, 20, o deputado estadual Capitão Wagner (PR) acusou o governador Camilo Santana (PT) de ser “frouxo” e não ter coragem de instalar bloqueadores de sinal de celular nos presídios do Estado. O líder da oposição na Casa estava repercutindo ataques a ônibus na Capital cearense e na Região Metropolitana, que começaram nesta quarta mas continuam.

“Não dá para ter um secretário de Segurança valente com um Governo frouxo, não. O secretário de segurança pode ser um super-homem que sozinho não vai sanar os problemas de segurança do Estado do Ceará”, afirmou Wagner.

“‘Cadê’ a valentia do governador pra instalar nos presídios cearenses um bloqueador de celular?”, continuou. Na fala, o parlamentar cobrou a criação de um plano de segurança no Estado que diminua a criminalidade.

Governo

Em entrevista coletiva na noite desta quarta, o secretário de Segurança André Costa afirmou que a cidade não poderia parar por causa dos ataques. “Vamos garantir o transporte público em Fortaleza (…) a Cidade não pode parar, a gente vai acompanhar para que as pessoas saiam de casa, vão ao trabalho e voltem para suas casas”, disse.

Na sessão plenária, o líder de Camilo na AL-CE, deputado Evandro Leitão (PDT), disse que “não é justo desqualificar o Governo que está enfrentando de forma combativa o crime no Estado”.

Evandro Leitão enfatizou que os ataques de quarta-feira (19/04) foram mais uma ação de bandidos querendo intimidar o governador e o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, André Costa. “Quando o secretário de Segurança assumiu, causou insatisfação nos criminosos. Dizer que não existe ação do Governo querendo desqualificar suas ações não é justo”, apontou.

Fortaleza

Trazendo a discussão para Fortaleza, Capitão Wagner repetiu a frase chamando o vice-prefeito de Fortaleza Moroni Torgan (Dem) de “valente”, e o prefeito Roberto Cláudio (PDT) de “frouxo”. Lembrando as eleições de 2016, quando ele concorreu ao Paço Municipal, reclamou da falta de qualificação da Guarda Municipal.

“Criticaram uma proposta minha, quando concorri à prefeitura de Fortaleza, no ano passado, em colocar profissionais da segurança nos coletivos. Será que os bandidos iriam agir se soubessem que existem profissionais da segurança à paisana nos coletivos?”, lembrou proposta polêmica.

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Letícia Alves

Repórter de política do jornal O POVO. Política local e nacional, bastidores e reportagens investigativas. Para sugestão de pautas, entrar em contato pelo e-mail: leticiaalves@opovo.com.br

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