Leonardo Araújo criticou greve geral marcada para esta sexta (Foto: Divulgação/AL-CE)

Leonardo Araújo criticou greve geral marcada para esta sexta (Foto: Divulgação/AL-CE)

Deputados cearenses do PMDB e DEM saíram nesta quarta-feira, 26, em críticas contra greve geral marcada para esta sexta-feira, 28, em todo o País. Líder do PMDB na Assembleia, Leonardo Araújo classificou o movimento como “uma enganação e absurdo”, e contestou legitimidade das paralisações previstas.

“Essa greve é uma enganação, é um absurdo, e não é legítima”, diz. Fala do deputado ocorreu após deputados do PT convocarem população para manifestações da sexta e criticarem reformas previstas pelo governo atualmente no Congresso. Diversos petistas, entre eles Rachel Marques e Dr. Santana, questionaram legitimidade e popularidade de Michel Temer (PMDB).

“É um governo legítimo. O presidente Temer é impopular porque teve coragem de fazer o que o presidente de vossa excelência não teve. Botou para votar pautas impopulares, mas que são o que é melhor para o Brasil. Essas reformas são pauta desde FHC, Lula e Dilma, e nenhum teve coragem de fazer porque só queria pautas eleitorais (…) essa greve que é ilegítima”, diz.

“Massacre de direitos”

Dr Santana contestou fala de críticos das manifestações, destacando que greve “não é de partido nem das centrais sindicais”, mas sim “de todos os trabalhadores que estão tendo seus direitos tomados”. Ele destaca ações como a aprovação da lei das terceirizações, mudanças previstas na previdência e congelamento de gastos em saúde e educação.

João Jaime (DEM) também questionou protestos, defendendo que reformas trabalhista e da previdência são essenciais para garantir desenvolvimento do País. O deputado ainda atacou sindicatos, acusando “todos os dirigentes” de grupos do tipo de receberem sem trabalhar. “Essa greve não é para defender direito do trabalhador, é em benefício próprio”, disse.

“Temos que repudiar esse movimento conclamado por sindicatos politizados (…) as reformas que estão aí são para modernizar o nosso País, gerar mais emprego e uma nação mais justa. Elas não mexem com quem ganha até dois salários mínimos, que são até 80% dos trabalhadores, elas mexem com quem têm privilégio, malandros”, disse.

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Carlos Mazza

Repórter do núcleo de Conjuntura do O POVO. Jornalismo de dados, reportagens investigativas, bastidores da política cearense. carlosmazza@opovo.com.br / Twitter: @ccmazza

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