Projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de Fortaleza quer extinguir a instalação de fotossensores em locais de difícil identificação na Capital. De autoria do vereador Célio Studart (SD), a medida visa evitar cobranças e multa a condutores por equipamentos localizados em “locais ocultos”.
Célio cita resolução 396 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que aponta a necessidade de garantir a visibilidade do equipamento de medir velocidade. “Ou seja, a nossa Lei Municipal só visa fazer cumprir o que o próprio órgão de trânsito federal já exige e o que exige o código de trânsito”, afirmou o parlamentar.
De acordo com o vereador, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) arrecadou quase R$ 62 milhões com multas por infrações de trânsito apenas no primeiro semestre de 2017.
Assim, o projeto 374/2017 proíbe a instalação e a operação de fotossensores móveis ou fixos em locais ocultos ou de difícil visualização, sejam atrás de árvores, em meio a matagais ou pintados de cores que não possam ser facilmente identificadas à noite, entre outras formas.
Com a aprovação da lei, qualquer infração detectada por fotossensores escondidos não poderá, portanto, ser cobrada. A matéria foi protocolada nesta terça-feira, 12, e segue para análise na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa da Casa.
SE FOSSE EM UM PAÍS CUJO O POVO É POLITIZADO, ESSES FOTO SENSORES JÁ ESTARIAM TODOS QUEIMADOS. SOU BRASILEIRO, APANHANDO E SORRINDO.
Acho correta a existência de fotossensores. É absurdo que só se respeite a Lei se for avisado da existência do equipamento. É como um político ladrão ter que ser avisado se a polícia está grampeando seu telefone. Agora, sou totalmente contra a existência das armadilhas com o intuito claro de arrecadar, como proibições nada óbvias e até com sinalização inadequada. Impossível dirigir em Fortaleza sem cair numa dessas armadilhas.