Professores fazem protesto em Câmara Municipal de Maracanaú (Foto: Germana MacGregor/ Confetam)

Paralisados desde o último dia 3 de outubro, os professores de Maracanaú ocuparam a Câmara Municipal para cobrar a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR). Segundo a categoria, o prefeito Firmo Camurça (PR) se comprometeu, durante audiência no Tribunal de Justiça, a implantar o Plano.

“Em 2016, fizemos uma greve e também estava na pauta a reformulação e implantação do novo plano. A greve terminou numa audiência onde o prefeito se comprometeu, até dezembro de 2016, a aprovar a Lei, que entraria em vigor em janeiro de 2017, o que não aconteceu”, explica a presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam-CUT), Vilani Oliveira.

O argumento do prefeito é de que teve queda de receita e que não poderia cumprir o acordo porque já atingiu o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) com a folha de pagamento dos servidores.

As entidades, no entanto, contestam versão da Prefeitura, afirmando que houve um aumento da receita e da contratação de cargos comissionados este ano. Segundo Vilani, a categoria está aberta para a negociação, admitindo a possibilidade da implantação gradual do PCCR. A negativa do prefeito, porém, teria levado o movimento à greve e à ocupação.

O Blog Política não conseguiu localizar o prefeito Firmo Camurça para comentar o protesto.

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Letícia Alves

Repórter de política do jornal O POVO. Política local e nacional, bastidores e reportagens investigativas. Para sugestão de pautas, entrar em contato pelo e-mail: leticiaalves@opovo.com.br

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