Candidato ao Senado pelo PSL, o ex-deputado federal e pastor Pedro Ribeiro teve significativa melhora de patrimônio neste período fora da política. Desde a última eleição que disputou, em 2010, os bens declarados tiveram aumento de 738%. Isso descontada a inflação do período medida pelo IGP-M.

Ele havia exercido mandato entre 2003 e 2007 e depois assumiu como suplente entre 2008 e 2010, na época em que José Pimentel (PT) se licenciou para ser ministro da Previdência. Ao tentar, sem sucesso, a reeleição em 2010, ele declarou R$ 58.996,18 em bens.

Passados oito anos, ele volta a concorrer e declara R$ 850 mil.

A profissão de Pedro Ribeiro é pastor. Ele concorre a senador pelo partido de Jair Bolsonaro.

 (Foto: Diógenis Santos/Câmara dos Deputados)

Ele é dono do maior patrimônio na chapa majoritária do partido no Ceará

Antes que alguém pergunte, a informação sobre patrimônio não significa, necessariamente, que haja nada de errado feito pelo candidato. Porém, é relevante que o eleitor saiba e avalie a evolução patrimonial dos postulantes. Sobretudo aqueles que exerceram atividade pública no período ou, no caso de Pedro Ribeiro, atuou em instituição religiosa, que tem benefícios fiscais. E, em tese, não daria margem a lucros em margens tão consideráveis.

Independentemente de estranhamentos, esses levantamentos são de praxe em toda eleição. Neste ano, vêm sendo feitos pelo O POVO Online conforme os registros vão sendo realizados.

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Érico Firmo

Colunista de Política e editor do O POVO

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