(Foto: Divulgação / Psol)

Durante bandeiraço realizado na tarde desta quinta-feira, 16, no cruzamento das avenidas da Universidade e 13 de Maio, a candidata a vice-governadora na chapa PSOL-PCB, Raquel Lima (PCB) conversou com com o Blog Política e relembrou a época em que participou da invasão e quando foi expulsa pela Polícia do Alto da Paz, no bairro Vicente Pinzon, em Fortaleza.

Raquel lembra da época em que esteve na ocupação do Alto da Paz, no bairro Vicente Pinzon, e foi expulsa da moradia pela Tropa de Choque da Polícia Militar. A candidata a vice afirma que a ação da Polícia em casos desse tipo precisa ser revista: “É uma violência muito grande”.

Hoje candidata a vice-governadora ao lado de Ailton Lopes (Psol), Raquel lembra que a os moradores do local foram expulsos “de forma truculenta”. “Crianças, mulheres, idosos, pessoas com deficiência, todos foram expulsos”, conta.

Segundo Raquel, a partir dessa situação entrou no movimento social e passou a se empenhar por essa causa. “Todos os dias a gente constrói o movimento de lutas, não só nas eleições”.

O movimento é necessário, segundo Raquel, pois “no momento em que a população está desempregada, sem recursos, ocorrem fatalidades nas comunidades. As crianças não tem uma visão de futuro é só guerra!”, exclama.

Ailton Lopes, candidato a governador pelo PSOL, e Raquel Lima, candidata a vice pelo PCB, realizaram bandeiraço em frente à reitoria e logo após fez caminhada até a praça da Gentilândia (Foto: Júlio Caesar/O POVO)

Pelo projeto, as obras do Residencial Alto da Paz serão entregarão 1.428 moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida. A preferência na entrega das casas será aos moradores do bairro. Mas, ainda assim, Raquel afirma que pessoas que moravam na ocupação não serão contempladas com as moradias e que ainda existem reivindicações junto à Prefeitura e Governo para que ninguém fique desassistido.

Descrença

Sobre a política atual, a candidata a vice-governadora acredita que “as pessoas estão desacreditadas”. “Elas veem e acham que só acontece nesse período. Já outras têm a consciência e entendem que é preciso que aconteça uma mudança no Ceará, pois faltam os recursos para moradia, saúde, escolas, saneamento básico, água potável para os agricultores”, diz.