(Foto: Reprodução/Live Política)

O postulante ao Senado Federal pelo Partido da Causa Operária (PCO), Alexandre Barroso, afirmou que a orientação de sua sigla é apoiar somente a candidatura do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República. A iminente possibilidade de indeferimento do petista coloca Haddad, atual vice na chapa, como candidato a presidente. O ex-prefeito de São Paulo, diz Barroso, não será apoiado pelo PCO.

O candidato esteve no programa Live Política, do O POVO, na tarde desta quarta-feira. Como parte da defesa ao ex-presidente, vestiu blusa com dizeres “Liberdade para Lula” e “abaixo o golpe de Estado”. A retórica de Barroso se assemelha a do candidato do partido ao Governo, Mikaelton Carantino.

Assim como o correligionário, o postulante à Câmara Alta do Congresso defendeu o porte de armas e a legalização das drogas. Sobre o primeiro tema, sustentou que, primeiramente, há que se preparar o trabalhador para adquirir armamento. Já sobre as drogas, colocou as ilícitas, álcool e cigarro, como maléficas à saúde. Somado à mudança na legislação que trata sobre drogas, defendeu a implementação de “várias outras políticas”, sem especificar quais.

Aposentadorias

Sobre a reforma da Previdência, deu entender que não há déficit real. Apontou a redução dos gastos do estado como solução para a questão. Como exemplo, referiu-se ao aumento de R$ 33 mil para R$ 39 mil do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de o reajuste para 2019 ainda ter de ser submetido ao Congresso Nacional, disse confiar que os magistrados serão privilegiados. Segundo Barroso, o Governo Federal precisa ser “enxugado”. Como pode os trabalhadores se doarem a vida toda e o governo é que mais gasta, que mais tem privilégio?”, questionou.

Com relação à prisão de Lula, que, antes de se entregar, passou horas na sede Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista – organização que presidiu – Barroso defendeu que Lula, com o auxílio dos aliados e da militância, não deveria ter se entregado à Polícia Federal.

Em suas considerações finais, colocou-se como candidatura “simples, que está indo para o enfrentamento diário”. Externou que o intuito das candidaturas do PCO é mostrar que “podemos buscar nosso espaço como trabalhador e cidadão”.

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Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

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