Após ter candidatura negada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), o ex-presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Domingos Filho (PSD), anunciou sua saída da disputa para apoiar a esposa, Patrícia Aguiar (PSD), para o cargo de deputado estadual.
“O meu nome sai da disputa eleitoral, mas teremos em nossa chapa do PSD o nome de uma mulher guerreira, honesta e de mãos limpas: Patrícia Aguiar”, disse Domingos, em nota. “Ao lado de Patrícia, irei percorrer esse Estado com a mesma garra, coragem e espírito público que tive durante esses 30 dias de campanha”, disse.
O próprio Domingos já havia afirmado que antes que a candidatura da esposa funcionava como “reserva”, caso o seu registro fosse indeferido pela Justiça. Com a decisão, o ex-conselheiro deve priorizar campanha da esposa e do filho, Domingos Neto (PSD), a deputado federal.
Na nota, o ex-presidente do TCM destaca que seu indeferimento não ocorreu “por qualquer malfeito”. Por 3 votos a 1, a Corte seguiu entendimento do relator Roberto Viana Diniz de Freitas e decidiu que Domingos é inelegível por ocupar, ainda que em status de disponibilidade, cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
A candidatura de Domingos havia sido contestada pelo eleitor José Adalberto Feitosa Rodrigues. Domingos contestava a impugnação, afirmando que sua disponibilidade ocorreu em caráter de “aposentadoria compulsória”, sem chance de aproveitamento. Ex-presidente do TCM, ele foi colocado “à disposição” do TCE após extinção da Corte.
O TIRO SAIU PELA CULATRA. Quando Conselheiro do TCM a intenção dele era deixar os ordenadores de despesas se tornarem inelegíveis. Hoje quem está é ele. QUEM COM O FERRO FERE COM O FERRO SERÁ FERIDO.
Não só a candidatura deveria ser proibida, mas também fazer campanha para a mulher. Afinal, conselheiro de tribunal de contas pode fazer política? ABSURDO