A estratégia tucana é desidratar Bolsonaro com supostas falhas morais do deputado.

Fim da trégua. O candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a centrar fogo em Jair Bolsonaro (PSL) nas inserções na televisão e em publicações nas redes sociais. Os ataques haviam sido suspensos após o atentado contra o presidenciável em Minas Gerais. O tucano tem três semanas para tentar desconstruir a imagem do deputado com os eleitores da direita.

Levantamento CNT/MDA, divulgado nesta segunda-feira, 17, aponta o militar reformado com 28% das intenções e voto e situação confortável nas simulações de segundo turno. Por outro lado, Alckmin surge com números modestos e cada vez mais perdendo terreno na disputa por uma das vagas no segundo turno.

O ex-governador de São Paulo foi o mais prejudicado com a ascensão do deputado carioca. Redutos tradicionais tucanos agora estão com Bolsonaro. O deputado, inclusive, lidera em SP — Estado que Alckmin governou quatro vezes. A estratégia tucana é mostrar ao eleitor do Bolsonaro que ele tem falhas morais, além de ser agressivo com as mulheres.

Confira a peça que a campanha do tucano tem divulgado aos eleitores:

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Wagner Mendes

Repórter do núcleo de política do O POVO wagnermendes@opovo.com.br

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