O secretário da Cultura do Ceará, Fabiano Piúba, criticou nesta quinta-feira, 6, promessa do governo Jair Bolsonaro (PSL) em extinguir o Ministério da Cultura (MinC) no novo governo. Classificando a medida como “limitada e extravagante”, Piúba é um dos 18 secretários de cultura de estados e do Distrito Federal que assinam documento contra o fim do MinC.
“Nós avaliamos como um retrocesso. O Ministério da Cultura é uma conquista da sociedade brasileira, está vinculada à Constituição, que estabelece a cultura como um direito fundamental. Daí a importância de a gente ter um órgão próprio para formular, gerir e executar as políticas de cultura, garantir o acesso a bens culturais, preservar o patrimônio”, disse Piúba, após passagem pela Rádio O POVO/CBN.
Confira fala de Fabiano Piúba sobre o fim do MinC:
Pela proposta do governo Bolsonaro, o MinC deixaria de existir logo no início do novo governo, com as atribuições da pasta incorporadas pelo novo Ministério da Cidadania. “É limitado imaginar que esse novo ministério, que une esporte, cultura, desenvolvimento social e política sobre drogas, vai juntar e resolver tudo. Isso aí é um tudo que não é nada”, diz.
Entre os efeitos negativos imediatos da proposta, Piúba destaca “efeito cascata” do fim do Ministério, que pode ser reproduzido com a extinção de secretarias estaduais e municipais por todo o País. “Mas o pior efeito é a cultura perder o seu espaço, papel e lugar, nos planos de governo das cidades e estados. É algo muito danoso, prejudicial”, avalia.
“Defender o Ministério não é defender só o órgão. O que a gente defende é uma política de cultura para o desenvolvimento do País. Porque cultura gera desenvolvimento econômico, emprego e renda. Para ter ideia, só em 2015, o audiovisual brasileiro teve uma movimentação e gerou muito mais emprego e renda que a indústria automobilística. Temos um vetor econômico, mas também um social, humano e sustentável”, diz.
LIMITADOS SÃO OS RECURSOS, O DINHEIRO ARRECADADO COM OS IMPOSTOS NOSSOS DE CADA DIA …
HÁ QUE SE TER ‘PRIORIDADES’ NOS GASTOS, POIS NÃO DÁ PARA FAZER TUDO QUE TODOS QUEREM, AO MESMO TEMPO.
Meu amigo, em um Pais onde existem 23 milhões em pobreza extrema vc querer ter um Ministerio gastando recursos publicos em Peça de gente cheirando o rabo do outro….isso sim eh extravagäncia. E tem mais!!! Gastar milhões para Maria Betänia declamar poemas via internet eh palhaçada!!! Cultura eh muito importante, sim! Mas enquanto o Pais não levar a serio sua importäncia e prioridade estah certissima a decisão de acabar com esse ministerio que tem se mostrado inutil!!!