Será assinado nesta segunda-feira, 17, pelo prefeito Roberto Cláudio (PDT) o projeto de lei que cria o programa Médico Família Fortaleza. A proposta prevê pagamento de bolsas para médicos para participarem de curso de especialização em Atenção Primária à Saúde, oferecido por instituição pública de educação superior com atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Médicos cubanos

Médicos cubanos deixaram Brasil e causaram desfalque na atenção básica. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A duração do curso será de 12 meses e haverá tutores da instituição acompanharão os médicos. Os profissionais participantes do programa receberão bolsas do Município, vinculada à participação no curso. O objetivo, conforme a Prefeitura, é a valorização, aperfeiçoamento e educação continuada dos profissionais que atuam em áreas de difícil acesso ou de populações de maior vulnerabilidade, nas comunidades mais pobres da Capital.

O projeto, a ser enviado à Câmara Municipal de Fortaleza, será assinado nesta segunda-feira, 17, às 9 horas, na Escola de Saúde Pública do Ceará. A coordenação do programa será da Secretaria Municipal da Saúde  (SMS) de Fortaleza.

A medida de qualificação de profissionais para a atenção básica ocorre após a saída de médicos cubanos que atuavam no programa Mais Médicos. O prefeito Roberto Cláudio (PDT) já havia manifestado preocupação com os rumos do programa e chegou a pedir que houvesse negociação.

Diretrizes para formação no programa Médico Família Fortaleza:

– Definir linhas de cuidado assistencial com base nos indicadores epidemiológicos – principais agravos.

– Iniciar com o processo de territorialização.

– Sensibilizar os médicos para o conceito de redes de Atenção.

– Assegurar o cuidado nos ciclos de vidas (Preconcepção, gestação e nascimento.

– Saúde da Criança.

– Saúde da Mulher.

– Saúde do Homem.

– Saúde do Idoso.

– Desenvolver projetos voltados para a necessidade da comunidade.

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Érico Firmo

Colunista de Política e editor do O POVO

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