Atualizado às 18h48min

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), se manifestou pelo Twitter sobre o bloco de oposição que se articula na Câmara dos Deputados para 2019.

PDT, PSB e PCdoB confirmaram união no Congresso contra o governo do capitão da reserva do Exército. Fossem situação, disse Bolsonaro, “é que preocuparia o Brasil”. E complementou: “não darei a eles o que querem”.

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Em nota divulgada no site do PDT, o líder da sigla trabalhista na Câmara, o deputado cearense André Figueiredo, afirmou que a iniciativa de partidos com “identidade histórica” visa combater o que considera retrocessos, como a Reforma da Previdência. “Muito trabalho nos espera nos próximos quatro anos”.

Juntos, conforme o site Congresso em Foco, do Uol, os partidos citados por Bolsonaro totalizam 69 deputados federais.Além destas siglas, ele deverá ter ainda outras no arco de oposição. O Partido dos Trabalhadores (PT), por exemplo, elegeu 56 deputados; o Psol, 10. Os cinco partidos somarão 135 deputados no Congresso Nacional.

Espera-se que  haja mais de uma oposição a Bolsonaro a partir de 2019. O ex-governador Ciro Gomes (PDT) alega que o ex-presidente Lula (PT), de dentro da prisão, ainda no primeiro turno, o isolou politicamente ao lhe distanciar do PSB, o que daria ao ex-ministro mais tempo de TV.

Ainda no primeiro turno, o PT acordou que com o PSB que o partido decidiria-se pela neutralidade.  Em troca disso, o PT retiraria candidaturas em quatro estados: Amazonas, Amapá, Paraíba e Pernambuco.  Assim, Ciro se disse “miseravelmente traído por Lula” e garantiu que, na política, não anda mais com o PT.

 

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Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

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