Entrou em vigor nova lei estadual que proíbe a pulverização aérea de agrotóxicos em plantações do Ceará. A partir dessa quarta-feira, 9, produtores que utilizarem do procedimento estarão sujeitos a multas de até R$ 63,9 mil.
Apresentado pelo deputado Renato Roseno (Psol), o projeto foi aprovado em dezembro passado pela Assembleia e sancionado pelo governador Camilo Santana (PT) nesta terça-feira, 8. Segundo Roseno, este tipo de pulverização “viola o direito fundamental ao meio ambiente, agride a saúde humana e contamina em larga escala os recursos hídricos”.
“Desde 2008, o Brasil é campeão mundial no consumo de agrotóxicos, o que vem provocando inúmeras consequências socioambientais”, justifica. Em dossiê divulgado em 2015, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) incluiu a região cearense do Baixo Jaguaribe entre áreas que utilizam pulverização aérea de agrotóxicos de alto valor tóxico.
“(Essas pulverizações) resvalam na saúde dos trabalhadores das empresas, que recebem doses acentuadas de herbicidas ao adentrarem nas plantações pulverizadas”, diz o deputado, que aponta ainda que, por conta da pulverização aérea, até poços de água e pequenas hortas das casas de trabalhadores acabam contaminadas pelo veneno.
“O cultivo na região do Baixo Jaguaribe utiliza fungicidas de classe toxicológica 1 e 2, extremamente tóxico e altamente tóxico, e classe ambiental 2, muito perigoso”, continua o projeto. A região é conhecida pelo cultivo em larga escala de banana.
Panaca desses ao invés de incentivar a produção agricola faz é atrapalhar, e o cúmplice ao invés de vetar faz é sancionar.
E o Ceará cheio de agrônomos desempregados!
Ceará dando exemplo de civilidade. Parabéns ao deputado Roseno.
Esses tipos de políticos, se fortalecem na miséria do povo, por isso leis igual a essa, como uma produção em larga escala vai se manter sem usar defensivos agrícolas, se essa técnica é eficiente e utilizada no mundo inteiro, porque não utilizar aqui?!
Parabéns por esta lei, sei que o uso destes agrotoxicos são os maiores casadores de Cancer no Brasil.
Que bom que a pulverização aérea de agrotóxicos foi proibida! Tomara que o manejo adequado para a produção agrícola seja incentivado e que os produtores que só sabem produzir com defensivos tenham suporte para fazer a transição de técnica agrícola. Essa lei já é um grande paço!
Viva os apóstolos do subdesenvolvimento. Aqui produção mesmo e em larga escala só de bandido e malandro.
Em todo o mundo civilizado se faz uso de defensivos e pulverizações de culturas. Mas no Ceará não. Aqui quem produz é perseguido. Na nossa terra, aqueles que nada produzem e que, no geral, não geram um único emprego sequer, trabalham para inviabilizar a atividade empreendedora, se valendo para tanto de falsas premissas e justificativas desprovidas de qualquer técnica agrícola. Em suma: é o triunfo da inépcia, da letargia, da imprestabilidade.
Parabéns ao governo do Ceará, que está representando bem a vontade de seu povo. O Cearense, assim como o brasileiro em geral não quer ser envenenado por uma prática criminosa do agronegócio. O Brasil precisa fortalecer a política de agroecologia e produção orgânica. A agricultura tem que ser ecológica.
Parabéns Ceará!
Estive em uma aldeia indígena no Xingu, no estado do MT. Toda aldeia teve que mudar de lugar por causa da pulverização aérea de agrotóxicos que estava ocasionando males a saúde dos moradores e danos ao meio ambiente local.
80% dos nossos alimentos vem de agricultura familiar. A implementação de técnicas de produção agrícola agroecológicas trazem vantagens diretas pro meio ambiente e a nossa saúde.
Parabéns!!!
O uso de agrotóxicos tem legislação própria e deve ser respeitada. Percebe-se que os agricutores (fumicultores) vem recebendo os produtos prontos, sem saber a sua composição, se sujeitando a riscos de saúde e ambiental.
Pobre Ceará! Tomado pela bandidagem e ainda vem um palhaço proibir o setor agrícola de produzir alimento em larga escala!
[…] deputado Renato Roseno (PSOL), aprovado em dezembro de 2018 pela Assembleia Legislativa do Ceará e sancionado no dia 8 de janeiro de 2019 pelo governador Camilo Santana […]