Mediador do evento, Célio Fernando, João Amoêdo e Geraldo Luciano (Foto: Tatiana Fortes/O POVO)

O empresário e recém-presidente do Novo no Ceará, Geraldo Luciano, afirmou a este blog nessa quarta-feira, 6, que o partido só entrará na disputa pelo Paço Municipal no próximo ano se concluir que reúne condições de vitória.

Questionado se não seria necessário o pensamento a médio ou longo prazo a partir da experiência em disputas majoritárias, ele afirmou que “óbvio que faz parte do processo”, mas reafirmou que o ideal é que existam possibilidades de triunfo.

Conforme noticiado pelo O POVO, Luciano afirmou que a corrida pela sucessão de Roberto Cláudio (PDT) está entre as prioridades da sigla no Brasil. A declaração foi dada durante a posse como presidente estadual do Novo, no último dia 21.

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Presente no evento, o líder nacional do partido e ex-candidato à Presidência, João Amoêdo, afirmou que a Cidade é importante para os planos do partido, já que é o quinto orçamento do País e está no Nordeste, “onde a gente tem muita coisa pra fazer”.

O deputado federal Capitão Wagner (Pros), que já anunciou que tentará ser prefeito de Fortaleza, disse que já dialoga com siglas e atores políticos que se opõe ao prefeito, Luciano entre eles. PSDB, PSL e a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (STGES), Dra. Mayra Pinheiro, também foram citados.

Conforme Wagner, o PSL reivindica a vice na chapa, o que ele considera legítimo em razão das proporções do partido, que cresceram com a eleição de Jair Bolsonaro e de 54 deputados federais. Ao lado do PT, a sigla tem, hoje, a maior bancada na Câmara dos Deputados.

Sobre Luciano, o parlamentar ressaltou o fato de ele ter acesso a uma parte de Fortaleza que “a gente não tem”. Ponderou, contudo, que é cedo para qualquer postura conclusiva sobre a questão.

Luciano falou sobre Wagner: “eu tenho uma ótima relação com o Capitão, gosto muito dele, temos conversado bastante”. Mas concordou com o deputado sobre o tempo: “essas conversas são muito preliminares, não há nada objetivo de apoiar A, B, C ou D”.

Nas eleições de 2018, o Novo conseguiu chegar ao Executivo pela primeira vez, com a eleição de Romeu Zema para o Governo de Minas Gerais.

 

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Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

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