(Foto: Reprodução)

O presidente do Pros no Ceará e deputado federal, Capitão Wagner, segue distanciando da agenda de Jair Bolsonaro (PSL). Ele avalia que um voto em favor da reforma da Previdência ressoará nas eleições municipais do próximo ano. “Todo voto, toda atitude do parlamentar impacto positivo e negativo”, opina o policial da reserva.

O deputado esteve na Assembleia Legislativa do Ceará durante a tarde desta sexta-feira, 3, para debater os impactos do texto sobre militares estaduais – policiais e bombeiros. Também estiveram presentes o deputado federal Soldado Noélio (Pros) e o vereador de Fortaleza, Sargento Reginauro (Pros).

Contrário ao texto, Wagner acredita que  a instabilidade política ainda é grande. Assim, mesmo se o texto for aprovado, o mercado financeiro seguirá desmotivado com o País, já que o Palácio do Planalto ainda demonstra incapacidade de governança.

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“Os filhos do presidente da República não estão deixando o pai administrar. Estão criticando a própria gestão do pai deles. Há dificuldade muito grande e essa crise política também é responsável por essa crise econômica”.

Já anunciado postulante à Prefeitura de Fortaleza, Wagner estava apalavrado com o presidente do PSL no Ceará, Heitor Freire, para a corrida eleitoral. Ele abrigaria a sigla de Bolsonaro em sua vice. Freire ainda diz ver a aliança com bons olhos. Contudo, o presidente municipal do PSL e deputado estadual, André Fernandes, disse que sigla deverá ter candidato próprio.

O motivo, alegou o estadual, é porque o nome do partido na disputa tem de ser “100% identificado com o presidente Jair Messias Bolsonaro”. 

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Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

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