Capitão Wagner afirmou que “esquisito é”, mas que não percebe nada ilegal nas conversas divulgados pelo Intercept Brasil do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. O diálogo publicado pelo site é entre o então juiz federal e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato.

“Do que eu li até agora, eu não vi nenhum ilícito praticado, nenhuma prova forjada ou coisa parecida que pudesse tornar ilícito o julgamento ou o processo da Lava-Jato”, afirma Wagner. Segundo ele, a proximidade entre juízes e promotores não é algo incomum.

“Eu passei 13 anos na polícia e sempre tive muito contato com juízes e promotores. O próprio ambiente físico das comarcas aproxima demais dos juízes e promotores”, relata ele. Contudo, o deputado federal admite que não deixa de serem estranhas as conversas entre Moro e Dallagnol.

“É algo esquisito você ter um bate papo entre promotores e juiz. É esquisito é, mas de tudo que eu li, não vi nada de ilegal. Nenhuma prova forjada, nenhuma determinação ilegal por parte do juiz. Eu não vi nada que pudesse tornar o processo anulado por conta de ilegalidade”, afirma.