A força-tarefa da Lava Jato classificou como “fake news” mensagens divulgadas por meio de Whatsapp segundo as quais o procurador da República Diogo Castor de Mattos seria o hacker por trás do vazamento de conversas entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
“Tais imputações são absurdas e caluniosas,” afirmou o Ministério Público Federal em nota publicada neste sábado.
Segundo o órgão, as acusações “estão sendo feitas com base em reportagens antigas contendo mentiras já devidamente rechaçadas anteriormente em notas divulgadas pela assessoria de comunicação do MPF/PR nos anos de 2017 e 2018”.
Ainda em abril, o Conselho Nacional do MP abriu reclamação disciplinar contra Castor por declaração dada ao site O antagonista.
Nela, o procurador, que hoje não integra mais a Lava Jato, diz que a segunda turma do Supremo Tribunal Federal é a “turma do abafa” e que a operação estava sob ataque.
A reclamação foi solicitada pelo presidente do STF, Dias Toffoli, e aberta pelo CNMP.
Desde o último domingo, o The Intercept Brasil vem publicando reportagens que revelam conversas que mostram colaboração entre o ex-juiz Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
Leia a íntegra da nota da Lava Jato em Curitiba
Força-tarefa repudia acusações genéricas contra procurador da República
Trata-se de fake news o conteúdo que vem sendo compartilhado por meio de grupos de Whatsapp e publicado em alguns blogs que mencionam a atuação do procurador da República Diogo Castor de Mattos como suposto autor de hackeamento de mensagens atribuídas à força-tarefa Lava Jato em Curitiba.
Tais imputações são absurdas e caluniosas, e estão sendo feitas com base em reportagens antigas contendo mentiras já devidamente rechaçadas anteriormente em notas divulgadas pela assessoria de comunicação do MPF/PR nos anos de 2017 e 2018.