Foto: Divulgação/ALCE

Deputado estadual, Acrísio Sena (PT) defende que, se Raimundo Ângelo retirar sua candidatura na disputa pela presidência do PT em Fortaleza, Liliane Araújo passa a ocupar o seu lugar no segundo turno das eleições.

“Se o Raimundo retirar, ela passa a ser o segundo. Estatutariamente é isso”, afirma o parlamentar, aliado da ex-postulante, que ficou em terceiro, atrás de Raimundinho e Guilherme Sampaio.

Ontem, o deputado federal José Guimarães anunciou a costura de uma aliança em torno do nome de Guilherme que dispensaria a necessidade de realização da fase seguinte da corrida pelo diretório municipal da sigla.

Para Acrísio, no entanto, o entendimento firmado não exclui o segundo turno, tampouco é suficiente para declarar Guilherme como novo presidente da legenda.

“Guimarães e Luizianne (também deputada federal) sentaram e construíram a proposta de retirada do Raimundo”, relata Acrísio. “Eles teriam que ter sentado com Liliane para retirar a candidatura.”

O deputado prossegue: “O fato de Raimundo retirar não elimina o segundo turno. Antecipadamente, portanto, dizer que Guilherme é presidente sem nem consultar Liliane está errado, no método e na política”.

Acrísio complementa que era necessário um acordo com todos os atores e atrizes do processo. “Era pra ter construído com ela (Liliane) e não ela ter ficado sabendo pela imprensa.”

“Queremos unidade”, conclui o petista, “mas queremos também o respeito à candidata”.

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Henrique Araújo

Jornalista do Núcleo de Política do O POVO

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