O deputado federal Célio Studart (PV)* é mais um cearense a engrossar coro (como mostrou a edição do O POVO da última quinta-feira, 12) contra ideia de criação de novo imposto, aos moldes da polêmica Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Aventada ao Valor Econômico pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a simples possibilidade fez cair o agora ex-secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra.
Além dos cearenses, aliás, a rejeição foi de massiva maioria do Parlamento federal, Câmara dos Deputados e Senado Federal. Para Studart, o País não aguenta mais outro tributo. Ele analisa que a contribuição, derrubada em 2007, ainda no governo do ex-presidente Lula (PT), não resolveu questões brasileira.
Com a fase final de tramitação da reforma da Previdência, é a reforma tributária o próximo grande debate a ser travados por pelo menos parlamentares, prefeitos e governadores, cada uma na defesa de suas prioridades. Sem especificamente citar o que entende pelas qualidades mencionadas, Studart diz aguardar a aprovação de um texto justo, moderno, que simplifique o sistema e dê retorno eficiente do que foi arrecadado.
*Na edição de 12 de setembro, O POVO abordou a possibilidade de o imposto retornar, sob perspectiva econômica e política. Parlamentares cearenses foram procurados. O nome de Studart foi publicado com o informe “não respondeu”, já que até o fechamento da reportagem a procura por ele, via celular, não havia sido bem-sucedida. O deputado, segundo explicou a equipe dele, trocou o número. E fez questão de comunicar o posicionamento a respeito do tema.