Fernandes pediu desculpas a Nezinho, que aceitou, embora ainda queira punição ao parlamentar. (Foto: Dário Gabriel/AL-CE)

O deputado estadual André Fernandes (PSL) falará ao sub-conselho de Ética da Assembleia Legislativa no dia 2 de outubro. Ele responde por quebra de decoro após apresentar notícia de fato ao Ministério Público do Ceará na qual aponta envolvimento do deputado Nezinho Farias (PDT) com facção criminosa, em razão de projeto de lei apresentado pelo pedetista. A denúncia foi arquivada pelo órgão.

Esta etapa do processo interno é a que define uma punição a Fernandes. São três possíveis: censura oral ou escrita, suspensão ou cassação de mandato. Enquanto relatora, fica a cargo de Augusta Brito a definição de uma punição, que é votada pelo sub-conselho e depois vai a Plenário.

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Além dela, o colegiado é formado por Sérgio Aguiar (PDT), presidente, Augusta Brito, relatora, Fernanda Pessoa fica com a sub-relatoria. Walter Cavalcante (MDB) e Acrísio Sena (PT) são vogais. Conforme Sérgio Aguiar, o processo de colheita de informações para a construção do relatório se encerrarão após o testemunho de Fernandes.

Mesmo assim, regimentalmente, Augusta Brito tem limite de 60 dias para a conclusão do relatório, ou seja, até 19 de novembro. A data, contudo, cai num sábado. A reportagem entrou em contato com Augusta e aguarda resposta sobre o prazo previsto de conclusão.

A assessoria do pesselista foi procurada, mas informou que ele não irá se pronunciar sobre o tema.

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Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

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