Vomitando meus pensamentos desgovernados
Engraçado, eu sempre defendi a teoria de que não existe padrão de “música boa”. Afinal o que seria uma? Longa, curta? muito/pouco acorde? melodia bem trabalhada? O que é ser bem trabalhada? Com pouco/muito/sem solos?
Sempre defendi que música boa é aquela que te agrada independente do estilo. Ponto. Ele te atinge de alguma forma, desperta algum sentimento, qualquer um. Então partindo desse pressuposto eu nunca achei que devesse existir uma regra, digamos assim.
A título de ilustração:
Peguemos como exemplo um cidadão que acha um ‘Chiclete com Banana’ melhor que um “Beethoveen” porque além de o agradar mais, traz pra ele alguma lembrança boa, algum sentimento bom, e a música erudit ao deixa com sono, então, pra ele, o chiclete vai de fato, ser melhor que o Beethoveen não!?
Partindo daí, sempre achei meio grosseiro estipular o que é bom ou ruim, e dizer que alguém é isso ou aquilo por não ter um “gosto musical apurado”. Sempre acreditei também que o que você está ouvindo pode te afetar dependendo do teu estado de espírito. Blz…
MAS POR OUTRO LADO…
…é inegável que certas “músicas” sempre passam pela gente quase correndo, duram um mês (cadê o “ai se eu te pego”?) e as boas transcedem no tempo. Ora, Beatles e Rolling Stones estão aí troando no nosso PC, Ipod, Celular, Mp4, o que for… cinquenta anos depois das músicas lançadas. Isso é clichê eu sei…
Em suma, eu nunca acreditei na Verdade Absoluta, nem no padrão de uma música boa, mas…
Porque essas ficam imortais, e outras não duram duas semanas?
Deve haver um porque… O que acredito, por fim, é na velha história da canção “feita com sentimento”,
(Michael Jackson que o diga)
Posso estar errado, claro, mas acredito nisso fortemente.
O que vocês acham ?!
Existe esse padrão? Porque umas músicas vivem, outras morrem?
Estive matutando nisso justamente porque essa música do Seal é uma que sempre tiro alguns dias no ano pra ficar escutando. Viajo, e parece que toda vida que a escuto, ouço alguma coisa diferente nela… é o que eu tô querendo dizer, transcende no tempo e vem aos ouvidos tão agradável como antes, ou mais…
Abraços.
Olá,
Ao meu modo de ver a música começa a ser feita pela mão do artista, mas ela só “termina” (beeem entre aspas) nas mãos (e ouvidos) de quem a escuta.
Se for assim, poderiamos então dizer que boa música depende de quem a escuta né? Concordo com você que música boa é boa pra você quando lhe desperta uma emoção (algumas despertam mais raiva ou vontade de sair correndo pra bem longe hehe), mas seria algo que lhe faz sentir algo que você quer,precisa, descobre,….
Tanto que algumas músicas ficam bem melhor quando você tem idéia do contexto que ela foi feita, ou qualquer outro fato, opinião ou repercursão associada a ela.
Música é um mundo bem grande heterogêneo, até onde eu conheço hehehe
E aí Rafael, blz?
Pois é, acredito que o ouvinte faz música junto com o artista, pois ele vai ter sua própria interpretação. Então a música boa depende de quem a escuta sim. No entanto, eu me pergunto se não há o “padrão de música boa” visto que, algumas músicas trancedem no tempo enquanto outras se apagam. Esse “mistério” é interessante. É o que dá a beleza da coisa.
Sem sentimento música nao é nada. Pode ser o guitarrista que toca mais notas por segundo, o vocalista que grita mais alto, o baterista que faz os melhores solos… mas o sentimento faz as mais simples serem as mais perfeitas, sem sentimento nós nunca conheceríamos um “Let it Be” (fácil de ser tocada ate por uma criança), um “Sweet Child O’Mine” ou um “Rocket Man” (Elton John)
Legal seu pensamento.
Agradecimentos ao blog pelo espaço para os textos e comentários.
Vlw!
🙂
Obrigado você PH Garcia ! 🙂