O coração de Cristo conhece até os mais delicados sentimentos da amizade humana: os judeus, ao verem Jesus chorar a morte do amigo Lázaro, dizem: “Vejam como lhes queira bem!” (Jo 11,36); e João, o predileto, que experimentou as finezas da amizade de Cristo, quando precisa falar de si, esconde-se sob a afetuosa expressão: “O discípulo que Jesus amava” (Jo 13,23). Quando, na véspera da paixão, disse o Senhor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,12), os discípulos puderam medir-se com a realidade concreta, verificada, experimentada do amor do Mestre.

[Gabriel de Sta. Mª Madalena, O.C.D. Intimidade Divina. – 5ª. ed. – Revisão: Silvana Cobucci e Paulo César de Oliveira. São Paulo: Loyola, 2010, p. 642.]

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Vasco Arruda

Psicólogo, professor de História das Religiões e Psicologia da Religião.

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