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Vasco Arruda

677 Articles

Psicólogo, professor de História das Religiões e Psicologia da Religião.

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Vasco Arruda

Públio Lêntulo, nobre romano, que governava a Judeia no tempo de Jesus, numa carta ao Senado Romano, até hoje incontestada, diz assim:
“No momento em que vos escrevo, existe aqui um homem de singular virtude, que se chama Jesus. Os bárbaros o têm em conta de profeta, mas os seus sectários o adoram como filho dos deuses imortais. Ressuscita os mortos e cura os enfermos, falando-lhes e tocando-os. É de estatura elevada e bem conformada, de aspecto ingênuo e venerável. Seus cabelos de uma cor indefinível caem-lhe em anéis até abaixo das orelhas, e espalham-se pelos ombros com uma graça infinita, trazendo-os ele à moda dos Nazarenos. Tem fronte larga, espaçosa, e as faces coloridas de amável rubor. O nariz e a boca, de uma admirável regularidade. A barba, da mesma cor dos cabelos, desce-lhe espessa até ao peito, bipartida à semelhança de forquilha. Os olhos brilhantes, claros e pequenos. Prega com majestade; e suas exortações são cheias de brandura. Fala com muita eloquência e gravidade. Ninguém jamais o viu rir; muitos, porém, o têm visto chorar, não poucas vezes. É sobremodo sábio, moderado e modesto, um homem, enfim, que por suas divinas perfeições se eleva acima de todos os filhos dos homens”.
[Citado em: Chiappetta, Luís. Jesus, meu mestre: texto de religião para o curso ginasial e de madureza. 1ª. ed. vol. I – A Fé. São Paulo: Paulinas, 1960, p. 150.]

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Vasco Arruda

Eu percebi naquele momento que eu tinha uma escolha. Eu poderia tentar argumentar com Deus e descobrir o objetivo d´Ele, ou eu poderia simplesmente me render. Não é necessário compreender Seu objetivo, para depois ceder a Ele. De fato, eu penso que agrada a Deus quando estamos dispostos a recebermos aquilo que Ele nos oferece, antes mesmo de compreendermos totalmente. Com frequência, é pelo ato de nos rendermos que começamos a compreender. Pois, assim foi para mim com relação à consagração ao Imaculado Coração de Maria.
Patti G. Mansfield
[Mansfield, Patti G. Magnificat: reflexes de uma mãe sobre Maria. Tradução Donato Krachevski. – São Paulo: Palavra & Prece, 2011, p. 43.]

Vasco Arruda

Este fato, este uso do direito de resposta que está acontecendo aqui, abre um capítulo novo na história da defesa dos direitos humanos, da dignidade humana no Brasil. As leis brasileiras preveem o direito à liberdade religiosa, o direito de não sofrer discriminações, agressões por motivo de convicção religiosa, e nós estamos vendo que já existem os caminhos para garantia desse direito e para punição dos que não o respeitam. De maneira que, por tudo isso, eu estou convencido de que nós estamos começando, efetivamente, um capítulo novo na história da defesa dos direitos humanos no Brasil.
Dalmo Dallari
[Fala de Dalmo Dallari no programa Diálogo das religiões-Direito de resposta. Dalmo Dallari é um dos mais renomados juristas brasileiros. Em 1996, tornou-se professor catedrático da UNESCO na cadeira de Educação para a Paz, Direitos Humanos e Democracia e Tolerância, criada na Universidade de São Paulo.]

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Vasco Arruda

Temos necessidade de um equilíbrio justo e sábio e, muitas vezes, é preciso sacrifício para alcançá-lo. Gevurah é o sacerdote sacrificial dos mistérios. Sacrifício significa a escolha deliberada de um bem maior; é a transmutação da força. A energia psíquica é assim liberada para ser usada no canal escolhido. Gevurah representa a coragem e a resolução que liberta da irresolução e do compromisso fatais, um remédio adstringente para uma ferida aberta que de outra forma infeccionaria.
Dra. Irene Gad
[Gad, Irene. Tarô e individuação: correspondências com a cabala e a alquimia. 2ª. ed. Tradução Elisabete Abreu. – São Paulo: Mandarim, 1996, p. 87.]

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Vasco Arruda

Os princípios da Administração Pública são claramente observados na Gestão Democrática. A gestão democrática deve ser uma gestão participativa, comunitária, sem paternalismo, combate ao clientelismo, deselitização das políticas públicas para inclusão das minorias. Ao se contrapor ao paternalismo e ao autoritarismo, constrói-se uma nova cultura de relacionamento entre Estado e sociedade. No que se refere à participação, é uma estratégia democrática que cria responsabilidade e envolvimento da comunidade junto ao Estado para enfrentamento de problemas.
(Van der Ley, Luciano Gonzaga (org.). Gestão pública: facetas estratégicas. Fortaleza: Edições UFC: Imprensa Universitária. Introdução , p. 27).

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Vasco Arruda

Infinitamente mais do que aquilo que eu te disse aqui, irá ensinar-te a experiência; e, se vieres a ficar fiel no pouco que aqui te ensinei, encontrarás tanta riqueza e tanta graça nesta devoção que virás a ficar surpreendido e repleto de gáudio.
São Luís Maria Grignion de Montfort
[Montfort, São Luís Maria Grignion de. O Segredo de Maria. – 1ª. ed. Lorena, SP: Cléofas, 2012, p. 65.]