Desejo dizer a você que hoje passa por um momento difícil, por um voo turbulento em sua vida: NÃO DESANIME! Tudo é possível para o nosso Deus! Não olhe os obstáculos que estão à sua frente. Olhe para Jesus, olhe para Maria e abandone-os, um a um em Suas Mãos poderosas. “Quem se abandona a Deus não tem lugar em seu coração para a angústia”. Apegue-se a estas promessas extraordinárias de vitória que Ela lhe dá hoje! E a paz entrará no seu coração! E a Alegria virá! Você não pode experimentar a verdadeira Paz enquanto não aprender a confiar na Rainha da Paz! Lance fora as suas preocupações porque elas o afastam de Deus e de sua Mãe Maria. A Rainha da Paz quer utilizar os meios por nós jamais imaginados para entrar em nossas vidas porque Ela quer nos fazer conhecer a verdadeira Paz. Por essa razão, renove a sua esperança, e diga à Mãe que tanto o ama: “Maria, passa na frente!”
Denis Bourgerie
[Bourgerie, Denis. Uma passageira especial no voo de tua vida. Em: Denis e Suzie Bourgerie. Maria, passa na frente! 37ª. ed. Campinas, SP: Edições Logos, s/d, p. 35.]
Os fariseus de todos os tempos desfiguram seu rosto para que ninguém possa ignorar suas devoções. Francisco não só não podia suportar tais fingimentos da falsa piedade, mas colocava a alegria e o júbilo entre os deveres religiosos. Como ser triste quando se tem no coração um tesouro inexaurível de vida e de verdade, que só tende a crescer na medida em que é alcançado? Como ser triste quando, apesar das quedas, não se cessa de crescer? Há para a alma piedosa que cresce e se desenvolve uma alegria semelhante à da criança, tão feliz por sentir seus pobres e pequenos membros fortificarem-se permitindo-lhe, a cada dia, um esforço a mais. Além disso, a palavra alegria é talvez aquela que mais se repete na pena dos autores franciscanos (1Cel 10;22;27;31;42;80; 2Cel 125-128; Ec 5;6; JJ 21). O Mestre fez dela um dos preceitos da Regra (RnB 7; cf. 2Cel 128). Era por demais um bom general para não saber que um exército alegre é sempre um exército vitorioso. Há na história das primeiras missões franciscanas explosões de riso que soam alto e claro (cf. EC 5;6; JJ 21).
Paul Sabatier
[Sabatier, Paul. Vida de São Francisco de Assis. Tradução de Frei Orlando A. Bernardi; apresentação à edição brasileira de Frei Vitório Mazzuco. – Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco: Instituto Franciscano de Antropologia, 2006, p. 237.]
…no momento em que se toma consciência de uma escolha a ser feita a escolha já está feita – num sentido ou no outro.
Simone Weil
[Weil, Simone. A gravidade e a graça. Tradução Paulo Neves. – São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 54. (Coleção tópicos)]
Nos dias de hoje, a sincronicidade tem sido cada vez mais considerada um aspecto instigante da vida, mas de difícil explicação. Para mim, trata-se de uma curiosidade fascinante. Minhas experiências sincronísticas, e as de outros que as compartilharam comigo, me convenceram de que estamos lidando com algo muito maior e mais estranho do que podemos entender neste momento. Mais estranho do que podemos imaginar – talvez até mesmo mais estranho do que nossa mente possa alcançar.
Jan Cederquist
[Cederquist, Jan. Coincidências existem?: casos e acasos incríveis na busca por resposta para a vida. Tradução de Renata Marcondes. – São Paulo: Editora Gente, 2011, p. 16.]
Diversos são os elementos indispensáveis a nossa vida: o ar, a luz, o alimento, as vestimentas, nossas faculdades naturais, nossos órgãos. Entretanto, não usamos, de maneira alguma, todos eles simultaneamente, mas sim uns e outros de acordo com as circunstâncias e exigências do momento. Não solicitamos continuamente a ajuda de todos os nossos membros. Enquanto o Salvador em tudo e sempre vem tão prontamente em socorro daqueles que são seus amigos, Ele responde sozinho a todas as suas necessidades. Ele é tudo para eles e não permite que os desejos deles se desviem para qualquer direção que seja diferente da d´Ele. Porque não há nenhuma promessa que Ele não possa realizar; é Ele mesmo quem lhes dá a vida, faz que cresçam, alimenta-os, torna-Se a luz deles, seu sopro, abre-lhes os olhos, ilumina-os; é Ele quem lhes concede vê-Lo. É ao mesmo tempo o restaurador das almas e seu alimento; Ele lhes distribui o pão da vida que é Ele mesmo; é vida para aqueles que vivem e perfume para aqueles que respiram; é d´Ele que se revestem aqueles que O desejam: Ele mantém nossa caminhada e é nosso caminho; Ele é o ponto de parada durante o trajeto e, ao mesmo tempo, o fim da viagem. Somos os membros, Ele é o chefe. Estamos lutando? Ele combate conosco. Estamos divergindo? Ele é o árbitro. Somos vencedores? Ele é nossa coroa.
Jean-Yves Leloup
[Leloup, Jean-Yves. A vida em Jesus Cristo: Segundo Nicolau Cabasilas e Santo Tomás de Aquino. Tradução Martha Gouveia da Cruz. – São Paulo: Editora UNESP, 2008, p. 37.]
É do seu conhecimento que Milton Dias – nosso eterno relembrado – recebeu estranha carta, acompanhada de um bilhete, em que o remetente esclarece haver captado o texto numa comunicação do Além, acrescentando que o autor, que se dizia leitor terreno do Milton, pedia a publicação da Carta do Morto?
Silas Falcão
Mamãe, tenho também uma alegria na vida: tenho amigos tão formidáveis para mim que você nem pode imaginar. Todos, neste momento, sofrem de uma epidemia de simpatia. Bonnevie me procura sempre, Sallès escreve-me cartas de uma amizade tão profunda que me emocionam. Ségogne é um anjo. Os Saussine, anjos protetores, e não falo em Yvonne e Mapie…
[Saint-Exupéry, Antoine de. Cartas do Pequeno Príncipe. 7ª. ed. Tradução de Magda Soares Guimarães. – Belo Horizonte: Itatiaia, 1969, p. 87.]
Eu disse aos ouvintes que estava em busca de histórias. Essas histórias tinham de ser verdadeiras e precisavam ser curtas, mas não haveria restrição quanto ao tema ou estilo. O que me interessava mais, expliquei, eram histórias que desafiassem nossas expectativas em relação ao mundo, casos que revelassem as forças misteriosas e incognoscíveis que atuam em nossas vidas, em nossas histórias de família, em nossas mentes e corpos, em nossas almas. Em outras palavras, histórias verdadeiras que parecessem de ficção.
Paul Auster
[Auster, Paul (organização e introdução de). Achei que meu pai fosse Deus e outras histórias da vida americana. Tradução Pedro Maia Soares. 2ª. reimpressão. – São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 14.]
Um Certo Galileu – Versão Ampliada
Um certo dia, a beira mar
Apareceu um jovem Galileu
Ninguém podia imaginar
Que alguém pudesse amar do jeito que ele amava
Seu jeito simples de conversar
Tocava o coração de quem o escutava
E seu nome era Jesus de Nazaré
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor
Naquelas praias, naquele mar
Naquele rio, em casa de Zaqueu
Naquela estrada, naquele sol
E o povo a escutar histórias tão bonitas
Seu jeito amigo de se expressar
Enchia o coração de paz tão infinita
E seu nome era Jesus de Nazaré
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor
Em plena rua, naquele chão
Naquele poço e em casa de Simão
Naquela relva, no entardecer
O mundo viu nascer a paz de uma esperança
Seu jeito puro de perdoar
Fazia o coração voltar a ser criança
E seu nome era Jesus de Nazaré
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor
Um certo dia, ao tribunal
Alguém levou o jovem Galileu
Ninguém sabia qual foi o mal
E o crime que ele fez; quais foram seus pecados
Seu jeito honesto de denunciar
Mexeu na posição de alguns privilegiados
E mataram a Jesus de Nazaré
E no meio de ladrões puseram sua cruz
Mas o mundo ainda tem medo de Jesus
Que tinha tanto amor…
VITORIOSO! RESSUSCITOU!
Após três dias à vida Ele voltou
Ressuscitado, não morre mais
Está junto do Pai pois Ele é o Filho Eterno
Mas Ele vive em cada lar
E onde se encontrar um coração fraterno
Proclamamos que Jesus de Nazaré
Glorioso e triunfante, Deus conosco está!
Ele é o Cristo e a razão da nossa fé
E um dia voltará!
Pe. Zezinho
Passaram-se vagarosos anos, Maria, mãe querida, e cada traço no rosto ou grisalho no cabelo representava um gesto de gratidão pelos dons da existência que se contavam como conquistas e sonhos de vitória, com a doçura alegre do dever cumprido e da missão realizada. Com o rosário nas mãos, nesses serenos anos, entendo cada vez com maior nobreza que minha vida foi um projeto divino no mundo, e que caminhar sob o teu olhar místico e maternal significa a maior felicidade do mundo.
Pe. Antônio Sagrado Bogaz
[Bogaz, Pe. Antônio Sagrado. Nos passos de Maria: para meditar o rosário a cada dia. – São Paulo: Paulinas, 2003, p. 10. – (Coleção um mês com…)]