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13. De Maria nunquam satis

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Vasco Arruda

Desde que não se pode conceber sobre a terra emprego mais relevante que o serviço de Deus; se o menor servidor de Deus é mais rico, mais poderoso e mais nobre que todos os reis e imperadores da terra que não sejam também servidores de Deus, quais serão as riquezas, o poder e a dignidade do fiel e perfeito servidor que se tiver devotado ao serviço divino, tão inteiramente e sem reserva quanto for capaz!? Assim será um fiel e amoroso escravo de Jesus e Maria, que, pelas mãos de Maria Santíssima, se entregar inteiramente ao serviço deste Rei dos reis, e que não reservar nada para si: nem todo o ouro da terra e as belezas do céu o podem pagar.
[S. Luís Maria Grignion de Montfort. Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem. 41ª. ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2012, p. 133.]

Vasco Arruda

Mãe admirável, apresentai-me ao vosso amado Filho como seu eterno escravo, a fim de que, tendo-me ele resgatado por meio de vós, também por vós me receba.
Mãe de misericórdia, concedei-me a graça de obter a verdadeira Sabedoria de Deus, e ponde-me para isto entre os que amais, instruís, dirigis, alimentais e protegeis como filhos e escravos vossos.
Virgem fiel, tornai-me em todas as coisas tão perfeito discípulo, imitador e escravo da Sabedoria encarnada, Jesus Cristo, vosso Filho, que eu chegue, por vossa intercessão e a exemplo vosso, à plenitude de sua idade na terra e de sua glória no céu.
São Luiz Maria Grignion de Montfort
[Gabriel de Sta. Mª Madalena, O.C.D. Intimidade Divina. – 5ª. ed. – Revisão: Silvana Cobucci e Paulo César de Oliveira. São Paulo: Loyola, 2010, p. 393.]

Vasco Arruda

Quem não ousar fixar o olhar em Jesus, o Homem-Deus, que pela divindade está infinitamente acima dos homens, tem junto de si Maria, Mãe de Deus e nossa; criatura privilegiada, mas simples criatura como nós e mais acessível à nossa pequenez.
A Bem-Aventurada Virgem, “invocada na Igreja com os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira” (LG 62), vem ao nosso encontro para nos conduzir ao Filho, para nos facilitar o caminho da santidade, introduzindo-nos no segredo da própria vida interior e tornar-se, assim, depois de Jesus e subordinadamente a ele, o caminho, o modelo e a norma de nossa vida.
Gabriel de Sta. Maria Madalena
[Gabriel de Sta. Mª Madalena, O.C.D. Intimidade Divina. – 5ª. ed. – Revisão: Silvana Cobucci e Paulo César de Oliveira. São Paulo: Loyola, 2010, p. 360.]

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Vasco Arruda

Há muitos anos venho colecionando orações de diversos credos, esquecidas ou deixadas propositalmente nos bancos de igrejas. Muitas delas criadas pela crença ou pelas necessidades do povo. Aprendi com as orações a história sofrida dos personagens santificados pela igreja.
A coleção ganhou uma proporção maior do que eu esperava. Ela não poderia pertencer só a mim. E acabou virando este livro, que gostaria que fosse lido, despretensiosamente, como a confissão de amor, de uma leiga, a Nossa Senhora, Rainha do Céu.
Luciana Savaget
[Savaget, Luciana. Maria de todas as graças. – 4ª. edição. – Rio de Janeiro: BestBolso, 2011, p. 11.]

Vasco Arruda

Grande conforto é encontrar ao longo do caminho espiritual – muitas vezes penoso e cheio de dificuldades – a suave figura da mãe. Junto dela tudo se torna mais fácil! O coração desanimado e cansado, agitado pelas tempestades encontra nova força, nova esperança e retoma com novo vigor a estrada.
[…]
A Bem-Aventurada Virgem, “invocada na Igreja com os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira” (LG 62), vem ao nosso encontro para nos conduzir ao Filho, para nos facilitar o caminho da santidade, introduzindo-nos no segredo da própria vida interior e tornar-se assim, depois de Jesus e subordinadamente a ele, o caminho, o modelo e a norma de nossa vida.
Gabriel de Santa Maria Madalena, O.C.D.
[Gabriel de Sta. Mª Madalena, O.C.D. Intimidade Divina. – 5ª. ed. – Revisão: Silvana Cobucci e Paulo César de Oliveira. São Paulo: Loyola, 2010, p. 359.]

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Vasco Arruda

Dom Helder Câmara, mudialmente conhecido por seu trabalho em prol dos pobres e desfavorecidos, foi também um místico. Admiro profundamente a figura de Dom Helder. Poucos, muito poucos mesmo, se equiparam a ele em estatura espiritual no Brasil. Mais conhecido por seu trabalho em prol dos pobres e desfavorecidos, muita gente desconhece, por isso, o lado místico de Dom Helder. A mística da ação, predominante em sua pessoa, ofuscou um pouco outra faceta de sua espiritualidade, qual seja, a de um homem profundamente devotado à oração e, em especial, à Virgem Maria, a quem dedicou alguns belos poemas. Aproveito para transcrever hoje, no Sincronicidade, um desses poemas, publicado no belo livrinho intitulado Rosas para meu Deus, organizado em 1996 pela Ir. Maria do Carmo Pimenta. A publicação foi uma homenagem ao Jubileu Sacerdotal de Dom Helder Câmara.

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Vasco Arruda

Impactante! Eu não parecia estar neste mundo. A cena que vivi naquele momento me paralisou. Eu estava em pé diante Dela, imóvel, fitando a mais bela e formosa de todas as mulheres. Não tinha nada a dizer, porque estava fascinado por Ela, pela fita que Ela tinha nas mãos e a mensagem ali revelada. O que significaria aquela fita? Pedi explicações a uma pessoa ao meu lado, que me respondeu: “A fita é a sua vida, que tem nós, e a Virgem Mãe está mostrando que pode desatá-los!”
Denis Bourgerie
[Bourgerie, Suzel e Bourgerie, Denis. A ponderosa Nossa Senhora Desatadora dos Nós. 1ª. ed. – Campinas, SP: Verus, 2011, p. 9.]