Se produce la llamada y, sin outro intermediário, sigue el acto de obediencia por parte del que…
17. O Caminho da Individuação
Ao ousar manter juntos “a medida e a desmedida, a ordem e a poesia”, Jung foi ele…
Certa vez, alguém que tinha em mente publicar um léxico de símbolos pediu conselho a C. G….
O meio da vida é o momento em que fazemos o balanço conosco mesmos, em que realizamos…
Declarei publicamente e em alta voz que era cristão e não podia prestar juramento e servir sob…
E recebeu de Vossa Paternidade uma carta na qual vê que, embora tema como homem, escreve como…
Senhor, que és o céu e a terra, que és a vida e a morte! O sol…
À escala da Terra qualquer um pode escrever. Mas eu, eu não sou qualquer um! G. I….
Então o espírito da profundeza abriu meus olhos, e eu observei as coisas interiores, o mundo de minha alma, multiforme e mutável.
(…)
Estou perplexo, mas quero estar perplexo, pois jurei, minha alma, confiar em ti, mesmo que me conduzas através de ilusões. Como tornar-me participante de teu sol, se não beber a amarga poção sonífera e não bebê-la até o fim? Ajuda-me a não me afogar no próprio saber. A totalidade de meu saber ameaça cair sobre mim. Meu saber tem uma multidão de falantes com voz de leão; o ar treme quando eles falam, e eu sou sua vítima indefesa. Afasta de mim o esclarecimento inteligente, a ciência, aquele carcereiro mau que amarra as almas e as tranca em celas sem luz. Mas protege-me sobretudo da serpente do julgamento, que é uma serpente terapêutica só da superfície, mas em tua profundeza é veneno infernal e morte cruel. Eu gostaria de descer para tua profundeza como puro, com veste branca, e não chegar apressado como um ladrão, roubar e fugir sem fôlego. Deixa-me perseverar no assombro divino, para estar pronto a contemplar tuas maravilhas. Deixa-me deitar minha cabeça sobre uma pedra diante de tua porta, a fim de estar pronto para receber tua luz.
[Jung, C. G. O Livro Vermelho: Liber Novus. Editado por Sonu Shamdasani; prefácio de Ulrich Hoerni; tradução: Liber Novus, Edgar Orth; introdução, Gentil A. Titton e Gustavo Barcellos; revisão da tradução, Walter Boechat. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2010; Cap. V. Descida ao inferno no futuro, p. 237-238.]
Aprendi a acreditar mais no sobrenatural do que no natural. Tudo que aí vemos é milagre. Pássaros. Luz. Mar. Estrelas. Gente. Amor. Aprendi que não crer em Deus é ser pretensioso. Aprendi, enfim, que a coisa mais importante não é vencer na vida. Não é realizar-se. O homem deve viver realizando-se caminhando para o Deus Pai, seguindo o Cristo, sob as bênçãos do Espírito Santo, com a ajuda de Maria e dos Eleitos, de mãos dadas com os irmãos.
Jesus Costa Lima
[Discurso de despedida do Juiz Federal Jesus Costa Lima, na Sessão do dia 26.07.1974, ao deixar o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará para assumir a 3ª Vara Federal de Brasília. Posteriormente, o Magistrado se tornaria Ministro do Superior Tribunal de Justiça.]