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graça

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Vasco Arruda

Somente foi dado compreender àquele que pôde experimentar. Na verdade, ainda que em certo sentido as experimentássemos entre nós, de maneira alguma nossas palavras, maculadas pelas coisas cotidianas e sem valor, estariam em condições de exprimir tantas maravilhas. E talvez o mistério teve que se manifestar na carne, porque não teria podido ser explicado em palavras (cf. Ecl 1,8). – Fale, portanto, o silêncio onde falta a palavra (cf. Sir 43,29), porque também uma coisa significada clama onde falta o sinal. (…) Será veraz e digno de fé quem tiver por testemunhas a natureza, a lei e a graça (cf. Jo 1,17).
Frei Tomás de Celano
[Fontes Franciscanas e Clarianas. Apresentação Sergio M. Dal Moro; tradução Celso Márcio Teixeira… [et. al.]. 2ª. ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. Frei Tomás de Celano, Segunda Vida de São Francisco , Cap. CLIV: A devoção à cruz; e um segredo oculto, p. 427.]

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Vasco Arruda

Em 1676, Nosso Senhor se manifestou à irmã Margarida Maria Alacoque e, mostrando com a mão o seu coração, diz: “Eis o coração que tanto amou os homens, nada poupando até exaurir-se e consumir-se para lhes testemunhar seu amor. E em reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, com o desprezo, com as indiferenças, com os sacrilégios e a frieza que têm para comigo neste sacramento de amor; mas o que mais me faz sofrer ainda é que são corações a mim consagrados aqueles que me tratam assim. Eis por que te peço que na primeira sexta-feira depois da oitava do Corpus Domini seja dedicada uma festa particular para honrar o meu coração, fazendo-lhe gloriosa reparação e comungando naquele dia para ressarcir então as indignidades recebidas durante o tempo em que esteve exposto nos altares. Eu te prometo que o meu coração se dilatará, para efundir com abundância os efeitos de seu amor divino sobre aqueles que lhe renderem esta honra e procurarem que lhe seja rendida”
Santa Margarida Maria Alacoque, Diário
[Citado em: Sgarbossa, Mario. Os santos e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente: com uma antologia de escritos espirituais. Tradução Armando Braio Ara. – São Paulo: Paulinas, 2003, p. 585]