Texto por Thiago Sena, da Mercadapp. Thiago é graduando em Engenharia Civil pelo Campus Russas da Universidade Federal do Ceará, esteve por 3 anos no Movimento Empresa Júnior, onde ano passado ocupou o cargo de Presidente Executivo, atualmente faz parte do time de Marketing e Vendas da Mercadapp, startup Cearense especializada no desenvolvimento de aplicativos de e-commerce para supermercados.   

 

Semana passada estava em uma conversa com o Luiz Santos, sobre um dos artigos que ele escreveu aqui pro Varanda, onde fala sobre Imagem e Identidade, que super recomendo a leitura inclusive. Ele me explicava um pouco mais sobre a importância de se construir uma imagem com base na identidade da organização e durante a conversa algo me chamou atenção: autenticidade.

Atualmente, vivemos o que muitos estudiosos chamam de a 4° revolução industrial. Em seu livro Gestão do Amanhã, Sandro Magaldi deixa muito claro o que torna esse momento da história tão peculiar, segundo eles são dois grandes fatores: escala e profundidade, a  escala pois transformações tecnológicas impactam todo o globo terrestre, e isso se deve a comunicação instantânea que pessoas em diferentes localidades do globo terrestre podem ter, fazendo com que transformações, que diferentemente das revoluções anteriores que tiveram seus impactos locais, tivesse impactos globais e profundidade porque essas mudanças têm transformado o dia a dia da população, certamente hoje consumimos produtos, alimentos ou até mesmos serviços (como transporte e alimentação) de forma bastante diferente de como fazíamos a cinco anos atrás. 

E dentro de todo esse contexto de extrema incerteza e transformações pelo qual passamos, muitos conceitos têm surgido e entre eles a humanização das marca. Já podemos observar como isso está ocorrendo: um  exemplo que sempre me vêm é o da Magalu, personificação da marca da Magazine Luiza e em contramão a isso vemos a construção de figuras públicas e influenciadores como negócios. E diante de todo esse cenário onde marcas buscam tornar-se humanas e pessoas têm cada vez mais virados marcas é preciso buscar se diferenciar e para isso a autenticidade se torna indispensável.

Muito além dos negócios, nos últimos anos eu também tenho observado a importância e o diferencial que a autenticidade traz para a vida pessoal/profissional. Nos meus três últimos anos eu estive no Movimento Empresa Júnior e ano passado tive a oportunidade de estar à frente da FEJECE, Federação Cearense de Empresas Juniores, liderando cerca de mil jovens universitários e outras dezenas de organizações por meio de um sistema de influência, – mas isso é assunto para outro texto – como em todo cargo, alguns estereótipos são criados e muitas vezes tentamos nos encaixar no cargo em vez de tentarmos fazer o contrário. 

Foi um árduo processo de autoconhecimento, onde eu fui descobrindo minhas habilidades, limites, pontos fortes e fracos e tomando consciência de quem eu era  conseguir imprimi minha personalidade ao meu cargo que e com isso conseguimos resultados incríveis. Hoje, compondo o time do comercial da Mercadapp, eu percebo a importância de expressar minha opinião sobre os mais variados temas da startup e o quanto é prazeroso poder estar em um ambiente de trabalho sem ter que buscar se encaixar em padrões de comportamento ou vestimenta e poder ser eu.

Percebi que para ser autêntico é necessário ter autoconhecimento, entender quem você é, sendo o autoconhecer-se um processo diário, visto que somos mutáveis, assim como os negócios também são, e é também necessário ter coragem para construir sua imagem com base leal na sua identidade para expor além das qualidades seus defeitos. Também esperamos isso das marcas, não marcas “politicamente corretas” que defendem todas as causas, mas marcas que erram, admitem seus erros e que só defendem aquilo em que realmente acreditam. Entendemos quem somos, 

Afinal, o futuro é humano! Sejamos também! 

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Casa Azul

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