Pedofilia, que é?
Pedofilia é a atração de adolescentes (16,17 anos) e adultos por crianças pré-pulberes, ou seja, por crianças antes da puberdade. Trata-se de uma palavra grega ?????????? (Paidophilia), donde ????? significa criança e ?????, neste caso, atração patalógica.
Estatísticas
A maioria dos casos de pedofilia acontecem no ambiente doméstico. No Brasil estima-se que 67% dos crimes são cometidos pelos padrastos e 20% pelos pais. Outro dado alarmante é que a constituição brasileira ainda não considera a pedofilia como crime hediondo. A pena varia entre 10 e 12 anos e o preso pode receber a liberdade por bom comportamento. Seria necessário coletar 1 milhão de assinaturas para mudar a atual lei.
Na Igreja
A Igreja com pesar assume que alguns de seus membros se envolveram com o crime da pedofilia. O papa Bento XVI é um homem transparente e já falou sobre o assunto diversas vezes a respeito do que aconteceu sobretudo nos EUA, Irlanda, Alemanha e Austrália.
Hoje,19, sua santidade assina a carta pastoral à Igreja da Irlanda sofrida pelo crime ignóbil, como caracterizou Bento XVI.
Magistério de Bento XVI sobre abusos sexuais por Sacerdotes
Três princípios norteiam o magistério de Bento XVI sobre a pedofilia:
1.
Justiça
Sacerdote pedófilo não pode exercer o ministério, isso é fato para o pontifíce. “Excluiremos rigorosamente os pedófilos do ministério sagrado: é absolutamente incompatível e quem é realmente culpado de ser pedófilo não pode ser sacerdote. Eis, a este primeiro nível podemos fazer justiça e ajudar as vítimas, que estão profundamente provadas. E estes são os dois aspectos da justiça: um é que os pedófilos não podem ser sacerdotes e o outro é ajudar as vítimas de todas as formas possíveis”, disse.
2.
Ajuda às vítimas
“Este é um grande compromisso pastoral e sei que os bispos e os sacerdotes e todos os católicos farão o possível para ajudar, assistir, curar”, disse o papa.
3.
Prevenção
Evitar que candidatos ao sacerdócio que tenham essa doença prossigam sua caminhada. “Só pessoas sadias poderão ser admitidas ao sacerdócio e só pessoas com uma profunda vida pessoal em Cristo e que tenham também uma profunda vida sacramental. Sei que os bispos e os reitores dos seminários farão o possível para exercer um discernimento muito, muito severo, pois é mais importante ter bons sacerdotes do que ter muitos.”, enfatiza o santo padre.
Rejeição do Papa ao abuso de crianças
“Quando leio as histórias dessas vítimas, para mim é difícil compreender como foi possível que os sacerdotes tenham traído dessa forma sua missão de dar o amor de Deus a essas crianças. Isso me dá vergonha e faremos todo o possível para garantir que isso não volte a acontecer no futuro”.
“A Igreja, ao longo dos séculos, a exemplo de Cristo, tem promovido a proteção da dignidade e dos direitos das crianças e, de muitas maneiras, tomou conta delas. Infelizmente, em diversos casos, alguns dos seus membros, agindo em contraste com este empenho, têm violado tais direitos: um comportamento que a Igreja não admite e não deixará de lamentar e condenar”.
Mentiras sobre a Igreja
Na onda dos escândalos muitos se aproveitaram para se posicionarem contra a Igreja trazendo àtona inverdades sobre o assunto como a participação do irmão do papa nos escândalos da Alemanha. Foi comprovado que Georg Ratzinger, irmão do papa não estava à frente do coral no período dos crimes. A Rede Record,emissora da igreja evangélica Universal do Reino de Deus não publicou em seus canais de informação o inocentamento do irmão do santo padre, apenas as acusações.
No Brasil
Após denúncia feita pelo programa Conexão Repórter do Sistemas Brasileiro de Televisão sacerdotes da diocese de Penedo, em Arapiraca -AL estão sendo investigados. Ao contrário do que informou o noticiário internacional não há bispos envolvidos nos escândalos daquela diocese. A confusão foi feita por identificarem os monsenhores acusados como bispos. No Brasil monsenhor é um título honorífico e não um grau da ordem como o presbiterato ou o bispado. Todos os sacerdotes acusados foram prontamente afastados do ministério pelo arcebispo.
Não centralizar os casos de abusos sexuais na Igreja
É bem certo que os abusos à menores cometidos por eclesiais é reprovável, porém reduzir estes casos à igreja é falsear a realidade. Na Aústria, por exemplo, 17 casos de pedofilia foram ligados à Igreja, enquanto isso outros 510 ligados a outras realidades não receberam a mesma repercussão.
Na Holanda existe um partido constituído por três pedófilos que entre outras perversidades militam pela tolerância desse crime. Leia mais sobre o assunto clicando aqui.
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