pulseirasEm dezembro, escevi no blog uma postagem sobre o modismo das pulseiras do sexo que chegaram ao Brasil. Assim dizia o texto: ”

De inocente somente as cores, pois estas bugigangas são um artifício para iniciar nossas crianças e pré adolescentes cada  vez mais cedo e promiscuamente na vida sexual.

Cada cor da pulseira refere-se a um grau de intimidade como beijo na boca, sexo oral, sexo completo e  outros. Quem utiliza as tais argolas participa automaticamente de um jogo, caso sua pulseira seja quebrada deve  pagar a ‘prenda’ a quem quebrou. Os prêmios são aquilo que significa suas cores”. Leia na íntegra aqui.

Uma turminha de liberais escreveu nos comentários -que tomei a liberdade de não publicá-los – que a maldade estava na cabeça dos adultos, a história das pulseiras nada tinha a ver com incentivo ao sexo ou exposição de crianças e adolescentes a riscos. Outros disseram que sabiam do significdo da pulseira e usava sem problemas.

Hoje,31, o G1, portal de notícias da Rede Globo publicou uma notícia triste, “Após ter ‘pulseira do sexo’ arrancada, adolescente é estuprada em Londrina”. O repórter Glauco Araújo escreve: ”

Uma adolescente de 13 anos foi estuprada por pelo menos três rapazes, em Londrina (PR). O crime teria sido motivado pelo uso da  “pulseira do sexo”, segundo a polícia. A vítima foi abordada por um grupo composto por quatro jovens depois de sair da escola, na região central da cidade, por volta das 12h do dia 15 de março. De acordo com a Polícia Civil, um dos envolvidos tem 18 anos e vai responder em liberdade pelo crime de estupro de vulnerável. Os demais já foram identificados, mas ainda não prestaram depoimento até a manhã desta quarta-feira (31)”. Leia na íntegra aqui.

Os pais e responsáveis pela educação de crianças e adolescentes devem estar atentos com a moda das pulseiras do sexo. Não basta esclarecer sobre o assunto, é preciso que se vete o uso das bugingangas. Alguns psicólogos ainda insistem que não há nada de mal no uso dos acessórios, mas convenhamos, não serão eles que arcarão pela responsabilidade de ter um vulnerável abusado sexualmente.

Os pais precisam usar de sua autoridade para preservar seus filhos, caso contrário, teremos mais notícias tristes como a divulgada. Proibir também é uma componente da educação e o motivo é mais do que justo.

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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