A moda atual de algumas pessoas e coletivos é a realização de atos ofensivos à fé e moral de grupos religiosos, sobretudo da fé cristã, sob o título de performance cultural.
O último deles foi realizado na Universidade Federal do Acre durante o encontro anual de ateus. Felipe Zanon, estudante de filosofia e responsável pela iniciativa, em entrevista ao portal UOL fez pouco caso das críticas de quem se sentiu ofendido pelo ato. Segundo ele, a repercussão se deu porque somos um “Estado muito conservador”.
Zanon é bolsista do CNPQ, ativista político do PT e ferrenho crítico dos evangélicos. Em seu perfil no Facebook definiu-se como livre pensador e o grupo religioso dos protestantes de censores e opressores. “Que me desculpem os puritanos, cristãos e demais defensores da censura, perseguição, e atrocidades, mas nestes TRÊS ANOS de Encontro de Ateus do Acre percebo que existem apenas dois lados: os Marco Felicianoides e os livres pensadores, ficar em cima do muro é, para mim, escolher o lado do opressor”.
Roberto Oliveira, o rapaz que queimou a Bíblia, segundo divulgou no Facebook, está prestes a ser afastado do emprego por conta da divulgação das imagens. Ele diz que não se arrependeu do ato, “se pudesse voltar atrás faria exatamente o mesmo”. A revolta gerada pelo ato criminoso, de acordo com o rapaz é culpa da “mídia”. “Queimei um pedaço de papel,não queimei sua religião”, define.
A Universidade Federal do Acre informou que o evento trouxe danos ao Patrimônio e os saraus estão suspensos até segunda ordem. “Constataram-se acontecimentos desagradáveis, principalmente referentes à depredação patrimonial. Nesse sentido, a Administração Superior informa que a realização de saraus ou atividades correlatas está suspensa até o momento em que sejam institucionalizados mecanismos necessários ao bom funcionamento de tais eventos”.